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GF Ouro
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"Neste momento estão seis ambulâncias paradas, de um total de 17, com tendência a aumentar. Seis é quase metade", avisa Rui Gonçalves da Comissão de Trabalhadores, sublinhando que "o socorro em Lisboa está, sim, em causa".
Os técnicos do INEM convocaram, para hoje, uma vigília contra a degradação das condições de trabalho e recusam fazer turnos extra, pelo que seis das 17 ambulâncias existentes em Lisboa estão paradas, pondo em risco o socorro à população.
Em declarações à Lusa, Rui Gonçalves, da Comissão de Trabalhadores (CT) do INEM, disse à Lusa que esta vigília, "em defesa dos postos de trabalho e da dignidade profissional", está marcada para as 24:00, em frente à sede do instituto.
A ação de protesto foi convocada pelos técnicos de emergência (TE) através das redes sociais, como resposta a um comunicado emitido pelo INEM, segundo o qual "estão já a ser implementadas medidas para que todas as necessidades [de recursos humanos] sejam colmatadas".
Estas medidas consistem em solicitar "a alguns TE das Delegações do Norte e do Centro, que se prontificaram a suprir as lacunas existentes em algumas bases de Lisboa, mas também chamando de novo a prestar serviço como TE, profissionais que estavam alocados a outros serviços", revela a nota do INEM, garantindo que os cuidados de emergência médica estão assegurados à população.
Rui Gonçalves, da Comissão de Trabalhadores, desmente a direção do INEM, afirmando que, se esta vai recorrer - como afirmou - a "todos os meios legais" ao dispor para prestar os cuidados de emergência médica à população, é porque admite que os socorros estão em causa
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