kokas
GF Ouro
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Qualquer coligação é vista como improvável. Negociações poderão prolongar-se até julho. Analista considera que eleitores disseram "basta" ao presidente e ao seu partido.
A incerteza política pairava ontem sobre a Turquia um dia depois do Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP), no poder desde 2002, ter ganho as eleições legislativas de domingo, mas perdendo mais de 2,5 milhões de votos e a maioria absoluta após 13 anos de governo. O AKP recuou em todas as províncias do país e, particularmente, nos grandes centros urbanos.
O AKP pode formar um governo minoritário, com apoio de deputados de outro partido, mas será uma solução instável e de curta duração. O cenário mais previsível configura a realização de eleições antecipadas. Um executivo de coligação dos três partidos da oposição não é uma impossibilidade, mas as diferenças profundas entre os secularistas do CHP, segunda força política, os nacionalistas do MHP e a esquerda laica e curda do DHP tornam insustentável uma solução desta natureza. Um indicador das expectativas sobre a conjuntura foi dado pela queda da lira face ao dólar, e pela Bolsa de Istambul que, ao final do dia, tinha caído 5,05%.
dn