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Ex-paraquedista matou camarada de armas do Ultramar e depois suicidou-se

kokas

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Sílvio Garrido, 67 anos, foi morto pelas costas pelo amigo de uma vida, com quem esteve nos paraquedistas em Angola, de 1968 a 1972. Afonso Pires, o homicida, trazia consigo 70 munições.
Afonso Pires, 70 anos, que foi paraquedista em Angola na guerra colonial, preparou ontem de manhã a última emboscada da sua vida ao amigo leal de décadas e camarada de armas Sílvio Garrido, de 67 anos, que matou pelas costas com uma arma de calibre militar, tendo-se suicidado a seguir. O lema dos paraquedistas "O que somos?... Amigos!" foi irremediavelmente violado com este crime.



Os dois homens tinham combatido juntos em Angola, no Ultramar, de 1968 a 1972, e criaram laços para a vida. Laços que ontem se quebraram de forma violenta. Já passava das 07.00. Afonso esperou que Sílvio se dirigisse ao carro, que estava estacionado na Rua Luís Vaz de Camões, em Algés, e disparou dois tiros pelas costas com a arma de calibre militar 9mm que trazia. Um dos tiros atingiu Sílvio na cabeça e causou-lhe a morte. De seguida, Afonso Pires pegou na arma, apontou ao próprio peito, e suicidou-se. Junto aos corpos não havia qualquer bilhete a explicar o ato, apenas a arma e 70 munições que Afonso Pires trazia consigo. A pistola e as munições foram apreendidas pela PSP.

O crime deixou amigos dos dois, vizinhos e familiares perplexos. Um dos primeiros amigos de Sílvio Garrido a ser avisado das duas mortes foi o comandante dos Bombeiros Voluntários do Dafundo, Carlos Jaime. Garrido comandava o quadro de honra da corporação, que integrava elementos que tinham sido bombeiros no Ultramar.


dn
 
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