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Ensinar Holocausto é lembrar Sampaio Garrido a salvar irmãs de Zsa Zsa Gabor

kokas

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Carlos Almeida de Sampaio Garrido salvou mil judeus húngaros
Neto do embaixador português em Budapeste em 1939-1944 falou da coragem do avô, que resgatou mil judeus da perseguição nazi.
"Houve homens que tiveram a coragem, nas horas mais negras, de se comportar como qualquer ser humano devia fazer", declarou ontem em Lisboa o presidente da Aliança Internacional para a Memória do Holocausto (IHRA), o húngaro Szabolcs Takács, numa referência a diplomatas como Carlos Almeida de Sampaio Garrido, que salvou mil judeus húngaros através da concessão de passaportes portugueses, vistos e documentos de viagem. Embaixador em Budapeste entre 1939 e 1944, Sampaio Garrido tornou-se, em 2010, o segundo português a ser reconhecido pelo Yad Vashem, depois de Aristides de Sousa Mendes.



Presente na mesa-redonda intitulada "Ensinar e aprender sobre o Holocausto" estava um dos netos do embaixador português, que recordou como o avô acompanhou desde a residência oficial até ao quartel da Gestapo húngara os hóspedes judeus e exigiu que fossem libertados. Estávamos em 1944, a Hungria tinha passado de aliada dos nazis a país sob ocupação e a perseguição a meio milhão de judeus, ou mais, estava no auge. Com a capital húngara a ser bombardeada pelos Aliados, o embaixador português mudara-se para os arredores, levando "cerca de 30 pessoas consigo", contou Salvador Reis Garrido. E quando as foram buscar o diplomata defendeu esses judeus como pôde.

Organizado pela embaixada húngara e a associação Memoshoa, de que Esther Mucznik é presidente, o evento teve como objetivo debater o ensino do Holocausto e por isso a forte presença de professores, a par de embaixadores como a de Israel e o alemão. Mucznik, com obra sobre o tema, salientou ser preciso "ensinar que o Holocausto não foi só uma questão de judeus. Abalou os nossos alicerces civilizacionais".


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