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A Europa vai entregar a Grécia à Rússia, é isso?

kokas

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Set 27, 2006
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Tsipras precisa de fundos já e que o país cresça. Credores querem o dinheiro e mais cortes. Na sexta-feira, o primeiro-ministro grego encontra-se com Vladimir Putin.
A Grécia e os credores oficiais estão, aparentemente, em colisão total, e com uma violência verbal nunca vista em público. É a contagem decrescente até ao Eurogrupo de amanhã, que supostamente decidirá se há ou não há acordo e se o país entra ou não numa nova fase da sua vida. No dia seguinte, Alexis Tsipras, o primeiro-ministro grego, tem uma reunião oficial marcada com Vladimir Putin, o presidente da Rússia. A Grécia tem vindo a perder os amigos, mesmo dentro da União Europeia. Há muito que deixou de conseguir ir aos mercados.






Os números da discórdia entre os gregos e as instituições da troika são mais ou menos estes: há dois mil milhões de euros em novas medidas de austeridade permanentes que Atenas não aceita. Elas assentam na reforma da Segurança Social (com cortes nas pensões), em aumentos de impostos (IVA mais alto sobre bens essenciais), mas também na reforma do mercado laboral e em restrições à subida dos salários e até do salário mínimo.


Do outro lado, o custo dos dois resgates está a emergir, qual ponta de um imenso iceberg de dívida. Com 312 mil milhões de euros a dever aos credores, o calendário das amortizações é uma brutalidade já neste ano.
O desemprego vai em mais de 26% e a economia está a fraquejar novamente, mas os credores "não abrem exceções" e querem o seu dinheiro no tempo combinado. Novo financiamento só com novo programa (o terceiro) e com novas condições, eventualmente ainda mais fortes e exigentes. Atenas recusa. "Chantagem", diz Tsipras.
Até agora, a Grécia, descontando o haircut da dívida de 2012, sempre pagou tudo a tempo e horas. Esse desconto na dívida, com perdas para os credores, terá pelas contas do ministro das Finanças, Yanis Varoufakis, permitindo reduzir a dívida em apenas 13%. No ano a seguir viria a engordar 19%.



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