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Espanha pede e chefe da secreta ruandesa é detido em Londres

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Emmanuel Karenzi Karake

Juiz espanhol acusa Emmanuel Karenzi Karake de genocídio, crimes de guerra e contra a humanidade
As relações entre os governos do Ruanda e do Reino Unido azedaram a sério depois da detenção do atual chefe dos serviços secretos ruandês em Londres. Emmanuel Karenzi Karake, de 54 anos, foi detido no sábado pela polícia britânica mas só ontem é que a notícia foi divulgada pelos media. A detenção ocorreu ao abrigo do mandado de captura europeu e a pedido de um juiz espanhol que acusa o general de genocídio, crimes de guerra e contra a humanidade no Ruanda e na República Democrática do Congo (RDC).



"A solidariedade ocidental para diminuir os africanos é uma coisa que é inaceitável! É um insulto prender um oficial ruandês com base em acusações loucas de genocídio", escreveu no Twitter a ministra dos Negócios Estrangeiros do Ruanda, Louise Mushikiwabo, segundo noticiou ontem a Reuters. Este é mais um episódio na já tensa relação Kigali-Londres, depois de as autoridades ruandesas terem suspendido o serviço local da BBC por causa de um documentário sobre o genocídio de 1994 - no qual morreram 800 mil pessoas, na sua maioria de etnia tutsi, às mãos das forças dominadas pelos hutus.

À altura dos factos, Emmanuel Karenzi Karake era chefe dos serviços secretos do Ruanda e, segundo o juiz espanhol que o acusou em 2008, Fernando Andreu, terá dirigido importantes massacres de populações civis em várias regiões. Na acusação que dirigiu contra o general e mais quatro dezenas de altos responsáveis militares do Ruanda, atuais e antigos, o juiz da Audiência Nacional de Espanha refere que na década de 1990 quatro milhões de ruandeses foram assassinados ou desapareceram "no âmbito de um plano de extermínio por razões étnicas e políticas".



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