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GF Ouro
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O primeiro-ministro grego reuniu esta noite de emergência o governo. Consulta popular deverá realizar-se no dia 5 de julho.
Alexis Tsipras vai referendar a proposta de acordo com os credores, anunciou o líder do governo de Atenas na televisão Skai TV.
O referendo deverá realizar-se no dia 5 de julho.
O líder do governo grego afirmou ainda que vai pedir uma extensão do programa de resgate ao país por mais alguns dias - de forma a poder ganhar tempo para a consulta popular.
Tsipras classificou a proposta apresentada pelos credores como "um ultimato" à Grécia e que apenas a "vontade do povo grego" pode dar legitimidade para este ser aceite.
"Estas propostas, que claramente violam as normas europeias e as regras básicas do trabalho, igialdade e dignidade, mostram que o objetivo de alguns parceiros e instituições não é conseguir um acordo viável para todas as partes, mas possivelmente a humilhação de todo um povo", afirmou Tsipras, citado pela Reuters.
O ministro das Finanças, Yanis Varoufakis, utilizou o Twitter para dizer: "A democracia merecia um embalo em questões europeias. Nós fizémo-lo. O povo que decida. (Engraçado quão radical soa este conceito!)
O "núcleo duro" do governo grego reuniu esta noite de emergência, após a reunião que Tsipras teve com os credores (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional). Deste encontro surgiu uma proposta que prevê um prolongamento por cinco meses do programa de assistência financeira à Grécia e um pacote de pelo menos 12 mil milhões de euros a pagar em quatro prestações até novembro por europeus e FMI.
A proposta prevê ainda um pagamento de emergência a Atenas de 1,8 mil milhões de euros para permitir que o país faça o pagamento ao FMI de mais de 1,5 mil milhões de euros que vence na terça-feira.
dn