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Serviço Uber tem sido apoiado nas ruas
Associação que representa taxistas satisfeita com decisão do juiz. Em França, dois executivos da Uber foram detidos para interrogatório.
O tribunal confirmou a decisão de proibir a Uber de operar em Portugal, mas a empresa vai recorrer, mantendo o serviço ativo. Para a Associação Nacional de Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL), associação nacional que representa os taxistas, importa agora que as autoridades façam cumprir a lei, para evitar "acontecimentos de legítima defesa, como os que, infelizmente, tiveram de acontecer em França, para que o governo se determinasse a exigir a detenção dos responsáveis da Uber".
Pierre-Dimitri Gore-Coty, diretor executivo da Uber na Europa Ocidental, e Thibaud Simphal, diretor executivo da Uber francesa, foram detidos na segunda-feira, em Paris, e vão ser julgados no próximo dia 30 de setembro, comunicou ontem o Ministério Público francês.
Segundo a ANTRAL, o tribunal resolveu "renovar a decisão" tomada em abril, depois de ter aceitado uma providência cautelar apresentada no Tribunal Central de Lisboa pela associação para suspender a atividade da plataforma tecnológica de transportes Uber. Na opinião dos taxistas, o tribunal teve em conta "argumentos sólidos e muito fortes, quer no que toca à concorrência ilegal, ao risco do público em geral, ao pagamento de impostos e à forma opaca como o serviço é disponibilizado".
No mesmo dia em que foi conhecida esta decisão, o Ministério Público francês revelou a data do julgamento dos dois executivos da Uber detidos na segunda-feira para interrogatório, por prática de "atividade ilícita."A detenção resultou de uma investigação que durou vários meses e ocorreu dias depois de centenas de taxistas terem bloqueado as principais avenidas da capital francesa, num protesto contra aquilo que consideram ser "concorrência desleal".
dn