kokas
GF Ouro
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Apesar de partilharem uma visão fundamentalista do Islão, o Hamas e o Estado Islâmico parecem estar muito perto de um confronto direto. O foco, a avaliar pela declaração dos extremistas publicada a partir da Síria, é a Faixa de Gaza e a forma como o Hamas tem governado esse território desde 2007.
O porta-voz mascarado que aparece no vídeo lança um ataque verbal com uma violência normalmente só reservada para inimigos como o regime de Assad, na Síria, Israel ou os Estados Unidos:
Nas últimas semanas, tem havido intensas movimentações para uma remodelação do governo palestiniano de unidade nacional, no qual o Hamas participa ao lado dos seus rivais da Fatah e da OLP. Essa colaboração é vista como uma traição pelo Estado Islâmico, e o mesmo acontece relativamente ao cessar-fogo com Israel que está em vigor.
Acima de tudo, com esta declaração de guerra ao Hamas, o Estado Islâmico está a dar continuidade à sua política expansionista. Com a declaração do califado, em 2014, a organização estabeleceu para si mesma um objetivo muito claro: controlar todos os territórios históricos do Islão, o que inclui, naturalmente, a Palestina.
tvi24
O porta-voz mascarado que aparece no vídeo lança um ataque verbal com uma violência normalmente só reservada para inimigos como o regime de Assad, na Síria, Israel ou os Estados Unidos:
"Pelos nossos cálculos, vocês (Hamas) não valem nada. Extirparemos o estado dos judeus, e vocês, a Fatah e os todos os seculares são nada. Vocês serão esmagados pelas nossas massas".
Os extremistas do Estado Islâmico acusam o Hamas de não ter sido suficientemente rigído na aplicação dos preceitos religiosos em Gaza, mas há razões mais profundas para o conflito.
Nas últimas semanas, tem havido intensas movimentações para uma remodelação do governo palestiniano de unidade nacional, no qual o Hamas participa ao lado dos seus rivais da Fatah e da OLP. Essa colaboração é vista como uma traição pelo Estado Islâmico, e o mesmo acontece relativamente ao cessar-fogo com Israel que está em vigor.
Acima de tudo, com esta declaração de guerra ao Hamas, o Estado Islâmico está a dar continuidade à sua política expansionista. Com a declaração do califado, em 2014, a organização estabeleceu para si mesma um objetivo muito claro: controlar todos os territórios históricos do Islão, o que inclui, naturalmente, a Palestina.
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