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Trinta soldados mortos em motim em base militar no Iémen

kokas

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Set 27, 2006
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A calma foi restabelecida hoje numa base militar no norte do Iémen após combates provocados pela tentativa de deserção de alguns soldados que resultaram em mais de 30 mortos, indicou uma fonte militar.
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A aviação da coligação árabe conduzida pela Arábia Saudita interveio na noite de terça-feira contra o grupo de dissidentes na base da 23.ª brigada mecanizada, situada perto da fronteira com o reino saudita, segundo a mesma fonte.





"O comandante da 1.ª divisão militar, que integra aquela brigada, o general Abderrahman al-Halili, deslocou-se à base onde acalmou a situação", declarou sem dar pormenores.
Na terça-feira, "dezenas de soldados desertaram e anunciaram o seu apoio" à rebelião xiita dos 'huthis', provocando confrontos e a posterior intervenção dos aviões da coligação, tinha indicado durante a noite aquela fonte do comando da 1.ª divisão.
As violências causaram "mais de 30 mortos e dezenas de feridos", disse hoje.
No sul, violentos combates ocorreram ao amanhecer entre rebeldes e forças pró-governamentais nos subúrbios norte e leste de Aden, onde oito civis, incluindo três crianças e uma mulher, foram mortos no bombardeamento pelos insurgentes de um bairro residencial, segundo fontes militares.
Na província vizinha de Lahj, aviões de combate da coligação bombardearam de madrugada uma caravana dos rebeldes, transportando reforços de Taez (sudoeste) para Aden, ainda de acordo com fontes militares.
A agência Saba, controlada pelos rebeldes, informou sobre uma evasão de uma prisão na província de Al-Mahawit, a noroeste de Sanaa, na terça-feira, após ataques aéreos da coligação nos arredores do estabelecimento prisional.
Segundo a agência, 40 evadidos estarão ainda a ser procurados e 180 outros foram capturados e reconduzidos à prisão.
A coligação realiza desde 26 de março uma campanha de ataques aéreos contra os rebeldes xiitas para os impedir de tomarem o controlo de todo o território iemenita.
Os 'huthis', apoiados pelo Irão, conseguiram com a ajuda de unidades do exército fiéis ao ex-presidente Ali Abdallah Saleh desencadear o ano passado uma grande ofensiva, que lhes permitiu tomar a capital, Sanaa, e depois várias regiões do norte, do centro e do oeste do Iémen.
Avançaram posteriormente para sul, obrigando o presidente Abd Rabbo Mansur Hadi a fugir de Aden, onde se tinha refugiado, para se exilar na Arábia Saudita.


nm
 
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