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GF Ouro
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Armando Vara deverá ir hoje para casa com pulseira eletrónica, depois de ter passado os últimos dois dias no estabelecimento prisional anexo à Polícia Judiciária (PJ).
O ex-administrador da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e ex-ministro socialista está indiciado pelos crimes de fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção passiva no mesmo processo que envolve o ex primeiro-ministro José Sócrates. Foi detido quinta-feira e levado para o Comando Metropolitano da PSP de Lisboa, em Moscavide.
Na sexta-feira, o juiz de instrução criminal Carlos Alexandre aplicou a prisão domiciliária com pulseira eletrónica ao mais recente e nono arguido da "Operação Marquês" que ficou ainda proibido de contactar com os restantes suspeitos no processo, incluindo o amigo José Sócrates. Depois de um interrogatório de quatro horas, Armando Vara tem agora que esperar que existam as condições previstas na lei para a aplicação da pulseira. Ou seja: que os técnicos da Direção Geral de Reinserção e Serviços Sociais (DGRSP) avaliem se a habitação do arguido tem condições para que a vigilância eletrónica funcione e se a família aceita. O prazo indicativo para que o arguido seja reconduzido a casa não deverá ultrapassar as 48 horas desde a aplicação da medida de coação, que termina hoje. Ou seja, ao que tudo indica, segundo fonte da DGRSP, Armando Vara deverá estar em casa já hoje ao final do dia. Com esta medida de vigilância eletrónica, o arguido custará ao Estado cerca de 480 euros por mês, já que o custo diário é de 16 euros.
dn