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Dezenas de cães foram, esta quinta-feira de manhã, amarrados à porta da entrada principal da Câmara do Marco de Canaveses por voluntários da Associação do Amigos dos Animais (Animarco).
Trata-se de um protesto simbólico pelo alegado recuo do presidente da autarquia, Manuel Moreira, em construir um centro de recolha e bem-estar animal, num terreno indicado pela associação e que a autarquia se aprestava para adquirir para dar cumprimento a uma decisão do executivo municipal. Às oito horas da manhã, já havia mais de três dezenas de animais amarrados à porta da câmara. Os animais presos com um cordel, têm ao pescoço uma placa que identifica o local onde foram abandonados pelos seus donos.
Fátima Silva, a primeira funcionária da autarquia a chegar para começar a trabalhar ficou com os cabelos em pé. Assustada com o que via à porta da câmara, perguntava se os cães faziam mal. "Não estava à espera disto. Claro que fiquei assustada. Se não chegassem mais colegas não me atrevia a entrar", confidenciou ao JN.
O ponto da discórdia é a construção do Centro de Acolhimento e Recolha de Animais que a Animarco acordou com a autarquia para construir no lugar de Outeiro, na freguesia de Tabuado.
Porém, a população local não aceita a construção e, na terça-feira, veio dizê-lo ao edil em manifestação às portas da câmara. Após uma reunião com representantes da população, o autarca cedeu, porque disse "estar ali para resolver os problemas e não para os criar", mas desafiou os contestatários, assim como a Animarco e restante população, a encontrarem um novo local que seja consensual para a instalação do centro animal. Os contestatários dizem ser um canil.
A Animarco não queria acreditar no que ouvia e, pouco depois, os voluntários da Associação emitiam um comunicado via Facebook, intutulado "Presidente da câmara corta as patas à Animarco", onde davam um prazo, até ao fim do mês de agosto, para que o autarca encontrasse uma solução. Caso contrário, entregavam na câmara os animais que têm recolhidos no provisório centro de acolhimento em Vila Boa do Bispo. Esta quinta-feira, parceria estar a acontecer um primeiro ensaio.
IN:JN
Trata-se de um protesto simbólico pelo alegado recuo do presidente da autarquia, Manuel Moreira, em construir um centro de recolha e bem-estar animal, num terreno indicado pela associação e que a autarquia se aprestava para adquirir para dar cumprimento a uma decisão do executivo municipal. Às oito horas da manhã, já havia mais de três dezenas de animais amarrados à porta da câmara. Os animais presos com um cordel, têm ao pescoço uma placa que identifica o local onde foram abandonados pelos seus donos.
Fátima Silva, a primeira funcionária da autarquia a chegar para começar a trabalhar ficou com os cabelos em pé. Assustada com o que via à porta da câmara, perguntava se os cães faziam mal. "Não estava à espera disto. Claro que fiquei assustada. Se não chegassem mais colegas não me atrevia a entrar", confidenciou ao JN.
O ponto da discórdia é a construção do Centro de Acolhimento e Recolha de Animais que a Animarco acordou com a autarquia para construir no lugar de Outeiro, na freguesia de Tabuado.
Porém, a população local não aceita a construção e, na terça-feira, veio dizê-lo ao edil em manifestação às portas da câmara. Após uma reunião com representantes da população, o autarca cedeu, porque disse "estar ali para resolver os problemas e não para os criar", mas desafiou os contestatários, assim como a Animarco e restante população, a encontrarem um novo local que seja consensual para a instalação do centro animal. Os contestatários dizem ser um canil.
A Animarco não queria acreditar no que ouvia e, pouco depois, os voluntários da Associação emitiam um comunicado via Facebook, intutulado "Presidente da câmara corta as patas à Animarco", onde davam um prazo, até ao fim do mês de agosto, para que o autarca encontrasse uma solução. Caso contrário, entregavam na câmara os animais que têm recolhidos no provisório centro de acolhimento em Vila Boa do Bispo. Esta quinta-feira, parceria estar a acontecer um primeiro ensaio.
IN:JN