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Espermatozoide com 50 milhões de anos descoberto por acaso na Antártida

kokas

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Set 27, 2006
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O espermatozóide mais velhinho do mundo
Cientistas suecos descobriram um espermatozóide animal com 50 milhões de anos, o mais antigo encontrado até agora. A descoberta aconteceu num casulo na Antártida.
Segundo os investigadores do Museu Sueco de História Nacional, o espermatozóide pertence a um animal de uma família que inclui minhocas e sanguessugas,
Acredita-se que a descoberta, divulgada num artigo publicado na Biology Letters, seja 10 milhões de anos mais velha que o registo anterior.
Os cientistas responsáveis pela descoberta dizem que o esperma fóssil Clitellata é muito parecido com o esperma de vermes de lagostas, que se alimentam de matérias encontradas na parte externa do corpo do animal.
“Pode parecer que a amostra está preservada em condições perfeitas mas, no final, a estrutura em si está fossilizada”, disse à BBC o paleontólogo Benjamin Bomfleur, líder da equipa que descobriu o espermatozóide.
“Temos a forma exterior e a forma das células do espermatozóide preservadas. Podemos até ter a formação anatómica interna das células do espermatozoide ainda preservada, mas não temos ainda a certeza acerca isso”, acrescentou.
“Mas, mesmo que a anatomia esteja preservada, o material que o compõe está alterado, pelo que não é o material orgânico original que compõe o esperma passado dos animais”.
A descoberta foi feita por acaso por Stephen McLoughlin, membro da equipa de Bomfleur, enquanto analisava amostras de rochas da Antártida.
Segundo Bomfleur, ambos já haviam estudado casulos fossilizados e sabiam que podiam conter micro-organismos.
“Analisámos os casulos através de diferentes métodos microscópicos para ver se continham alguma coisa dentro”, diz Bomfleur, “mas foi uma surpresa encontrar esperma”.
A equipa quer, agora, analisar mais exames de casulos antigos, na perspectiva de que descobertas semelhantes possam ser feitas.
“Acreditamos que levantamentos de casulos antigos podem abrir uma janela única para a história evolutiva de uma gama de micro-organismos invertebrados que não têm registo fóssil”, conclui o cientista.
ZAP / BBC
 
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