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Paulo Portas com Assunção Cristas e Nuno Magalhães (centro) nas comemorações dos 41 anos do partido
Presidente do CDS discursou no largo Adelino Amaro da Costa, frente à sede do partido, no dia em que este comemora os 41 anos de existência.
O presidente centrista, Paulo Portas, afirmou hoje que "Camarate não foi um acidente", numa cerimónia de homenagem a Adelino Amaro da Costa, em que fez o elogio do CDS "construtor de maiorias" no "arco da governabilidade".
"No CDS somos institucionalistas, por isso sabemos que Adelino Amaro da Costa não perdeu a vida por acidente, perdeu-a ao serviço de Portugal e de uma ideia política. Não pode haver uma dádiva cívica maior do que essa. Institucionalistas, acreditamos no que sucessivas, creio que cinco, comissões de inquérito foram capazes determinar: Camarate não foi um acidente", afirmou Paulo Portas.
O também vice-primeiro-ministro falava na cerimónia de inauguração da requalificação do largo Adelino Amaro da Costa, em frente à sede do CDS-PP, no dia em que o partido completa 41 anos, na sessão em que participou e interveio o vice-presidente da Câmara de Lisboa, Duarte Cordeiro (PS).
Adelino Amaro da Costa, um dos fundadores do CDS-PP, foi ministro da Defesa do Governo da Aliança Democrática (AD) e morreu, com o então primeiro-ministro e presidente do PSD, Francisco Sá Carneiro, depois de o avião em que seguiam cair em Camarate. Existiram 10 comissões parlamentares de inquérito à queda do avião.
Paulo Portas defendeu que o nascimento do CDS permitiu "ao sereno povo que se revê no centro direita e na direita democrática ter um partido" e ao regime democrático ter "verdadeira alternância política e contar com o personalismo cristão para a construção do progresso e Portugal".
dn