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Juízes condenam cada vez mais à pena máxima

kokas

GF Ouro
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Os condenados à pena máxima de prisão aumentaram 20% desde 2009. Os crimes são agora mais sofisticados, mais violentos e praticados por redes internacionais.
Em apenas cinco anos, o número de condenados a cumprir penas entre os 20 e os 25 anos nas prisões portuguesas aumentou 20%. Existem atualmente 342 condenados a penas máximas que cometeram um total impressionante de 1110 crimes. Recuando a 2009, a diferença é significativa: havia então 284 presos com este perfil, segundo as estatísticas prisionais.


E quem são estes presos? Homicidas e assaltantes em gangues que vão além do roubo e se dedicam a vários crimes como sequestro e extorsão, por exemplo.
Para penalistas, procuradores e juízes ouvidos pelo DN a razão para esta maior aplicação das penas mais elevadas não está na mão pesada dos juízes mas num tipo de crime mais organizado. São gangues com métodos sofisticados, armados e violentos, dedicados a assaltos a multibancos, transporte de valores e residências, cujos membros acabam por ser condenados por vários crimes. A prática e a prova de muitos ilícitos (roubo, extorsão, carjacking, sequestro, etc) traz a possibilidade de cúmulo jurídico até aos 25 anos de prisão, que é a pena máxima em Portugal.
Bruno "Pidá", um dos nomes do processo "Noite Branca", do Porto, foi condenado a 23 anos, precisamente pela participação em crimes de homicídio, extorsão e outros.


dn
 
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