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Receitas da JP Inspiring Knowledge recuaram para 331,5 M€ em 2014 penalizadas pela crise na Venezuela

Amoom

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A crise na Venezuela penalizou a atividade da portuguesa JP Inspiring Knowledge no ano passado. As receitas no principal mercado da empresa nortenha ficaram em 2014 a um quarto dos valores atingidos um ano antes.



Como explica a JP IK no relatório e contas divulgado esta terça-feira, "as dificuldades apresentadas pela Venezuela (principal mercado da JP-ik nos últimos anos) fizeram com que o país passasse a comprar os equipamentos até então comprados à JP-ik diretamente à China". No mesmo documento explica-se que a alteração se deveu sobretudo a questões relacionadas com o financiamento e também fica espelhado que, se em 2013 as receitas obtidas neste mercado atingiram os 190 milhões de euros, em 2014 ficaram-se pelos 44 milhões de euros.

Ainda assim, a companhia garante que o recuo do negócio neste mercado acabou por não ter impactos tão negativos quanto previsto. Na Venezuela, porque a companhia conseguiu estabelecer acordos com empresas chinesas e fornecer-lhes matéria-prima e no resto da região porque conseguiu aumentar a influência noutros mercados. O Brasil é um dos exemplos.

Mesmo assim, o mercado da edução - que não tem expressão em Portugal - rendeu à JP IK em 2014 um valor total de 205,9 milhões de euros. Fora deste domínio, onde a empresa se estreou com o Magalhães, a JP mantém o foco na distribuição e numa linha própria de portáteis (Tsunami). Com a distribuição faturou 123,2 milhões de euros em 2014 e com os Tsunami 2,3 milhões.

Somando áreas de negócio, a faturação do ano passado atingiu os 331,45 milhões de euros, contra 427 milhões no ano passado, uma descida (de 22%). As exportações representam 63% do negócio da empresa, ainda que o volume de negócios tenha caído 30% fora de Portugal e 6% a nível interno. Em 2014 a companhia investiu 1,9 milhões de euros e alcançou lucros de 7,26 milhões de euros. Um ano antes os lucros fixaram-se nos 6,7 milhões de euros.

No relatório, a JP explica que ao longo do ano levou a cabo um conjunto de "medidas internas que visaram dotar a empresa de uma flexibilidade" em períodos de maior instabilidade, reestruturando processos e procedimentos. Também alargou o âmbito das competências ao nível dos serviços. Em 2015 a empresa nortenha pretende continuar a concentrar esforços na área da educação. Espera que os projetos mais significativos nesta área aconteçam no México e na Bolívia, mas também antecipa boas oportunidades da África do Sul.

No México, recorde-se, a JP IK constituiu uma joint-venture com uma empresa local que ganhou um concurso público para equipar escolas de 15 distritos com mais de 900 mil portáteis educativos.
 
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