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As lições que Obama deixou aos quenianos

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Presidente dos EUA, Barack Obama, com a irmã, Auma Obama, no estádio de Nairobi, capital do Quénia, onde ontem discursou. Hoje está na Etiópia

No Quénia, país de origem do pai, o presidente dos EUA pediu reforço da democracia, combate à corrupção e à discriminação com base na etnia, no género e na orientação sexual.
Quando visitou pela primeira vez o Quénia em 1987, a irmã foi buscá-lo ao aeroporto num VW Carocha que estava sempre a avariar. Agora, passadas quase três décadas, voltou a bordo do Air Force One, deslocando-se numa limusina à prova de bala chamada A Besta. O episódio foi ontem descrito pelo presidente dos EUA, Barack Obama, arrancando aplausos e risos à multidão que se juntou para o ouvir num estádio de Nairobi. Apresentado por Auma Obama, filha do primeiro casamento do pai do chefe do Estado norte-americano, Obama serviu-se do seu próprio exemplo para dizer aos quenianos que "não há limites para aquilo que podem conseguir". Mas sublinhou que para isso é preciso aprofundar a democracia, combater a corrupção e a discriminação com base na etnia, no género ou na orientação sexual das pessoas.

"Estou aqui como o presidente de um país que vê o Quénia como um parceiro importante. Estou aqui como um amigo que quer ver este país ser bem sucedido", declarou perante as 4500 pessoas que encheram o estádio da capital do país de origem do pai de Obama. "No que toca à população do Quénia, em particular os jovens, acredito que não há limites para aquilo que podem conseguir", disse aquele que em 2008 se tornou no primeiro presidente negro dos EUA. Obama e a irmã demonstraram bastante afeto e cumplicidade.
Além de Auma Obama, o líder norte-americano encontrou-se também com a terceira mulher do seu avô, Sarah, de 93 anos, que criou o seu pai. Barack Obama Sénior está sepultado em Kogelo, mas Obama não se deslocou desta vez ao local por razões que se prendem com a segurança. Recorde-se que o Quénia tem sido alvo de ataques terroristas levados a cabo pelas milícias somalis Al-Shabab. No sábado o presidente prometeu ajuda extra a nível de fundos e de treino para combater os terroristas.
Sobre a corrupção, Obama aconselhou os quenianos a abandonarem os subornos e a usar o dinheiro a eles destinado "para pagar um dia de trabalho honesto". Criticando "o cancro da corrupção", o político democrata lembrou que a luta contra este problema só será eficaz "quando houver leis duras" e "o povo se levantar e disser basta". Falando no sábado ao lado do presidente queniano, Obama pediu ao governo de Uhuru Kenyatta que faça frente a este flagelo. Quanto à importância de reforçar a democracia em África, o presidente sublinhou ainda que esta "não se esgota no dia em que há eleições". Nos EUA, notou, "acreditamos que a sociedade civil é muito importante. Se o Quénia conseguir preservar esses hábitos de participação, então o país melhorará de uma forma considerável.


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