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São Paulo já encontrou o seu Donald Trump

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José Luiz Datena, apresentador de programa televisivo de crime de grande audiência, anunciou que vai concorrer à prefeitura da megalópole brasileira. Com fama de justiceiro e estatuto de supercelebridade, foi cobiçado por três partidos

"É um cobarde, um canalha e um monstro", "o bandido precisa aprender a ter medo da polícia e da lei", "toda a gente se preocupa com os direitos humanos dos bandidos, e os direitos humanos das vítimas?". Estas frases entram de segunda a sexta-feira ao fim da tarde nas casas de milhares de espectadores (e eleitores) de São Paulo pela voz grave e austera de José Luiz Datena, o apresentador de Brasil Urgente, da TV Bandeirantes. Por isso, a notícia da sua candidatura à prefeitura (câmara municipal) da maior cidade brasileira pelo Partido Progressista (PP) agita já as eleições do próximo ano.
Também por isso Antonio de Olim, mais conhecido por delegado Olim, por ser chefe de uma esquadra de polícia, anunciou nas redes sociais que "nasceu uma nova política para São Paulo, é oficial, o Datena vai ser candidato". Deputado estadual pelo PP, delegado Olim será o número dois da lista. A prioridade de campanha do apresentador-justiceiro e do deputado-polícia é fácil de adivinhar: segurança.
Além do PP, que ganhou a corrida, Datena foi cortejado pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), de centro-esquerda, que, aparentemente, preferia o seu nome ao da senadora Marta Suplicy, ex--Partido dos Trabalhadores (PT) de Lula e Dilma. Também o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), de centro-direita, presidido por Aécio Neves, segundo nas presidenciais de 2014, se reuniu, sem sucesso, com Datena.
Todos querem um concorrente forte contra Fernando Haddad, do PT, elogiado pela elite de esquerda pela repressão ao uso de automóveis, apoio ao público LGBT, incentivo aos grafiteiros, mas criticado por quase todas as outras correntes pela mão leve com o crime.


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