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Escândalo de doping ensombra mais de 150 medalhas olímpicas

Feraida

GF Ouro
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Foto: DR


Caso foi revelado este fim-de-semana pela televisão alemã ARD e pelo jornal britânico “The Sunday Times”, que tiveram acesso a uma base de dados da Federação Internacional de Atletismo.

Um novo escândalo de doping internacional está a colocar em causa um terço das medalhas olímpicas conquistadas no atletismo, entre 2001 e 2012.

O caso foi revelado este fim-de-semana pela televisão alemã ARD e pelo jornal britânico “The Sunday Times”, que tiveram acesso a informações internas da Federação Internacional de Atletismo (IAAF, na sigla inglesa).

Entre 2001 e 2012, as análises de 800 atletas revelaram valores “altamente suspeitos”, que apontam para o possível consumo de substâncias ilegais para melhorar o desempenho desportivo.

As novas suspeitas lançam uma sombra sobre um terço das medalhas olímpicas conquistadas entre 2001 e 2012 no atletismo.

Até 154 medalhas, 55 das quais de ouro, poderão ter sido conquistadas por atletas que tomaram substâncias dopantes.

“Revelado: O segredo mais sujo do desporto”, titula o “The Sunday Times” que, juntamente com a televisão ARD, tiveram acesso a uma base de dados com mais de 12 mil análises ao sangue de 5 mil atletas, incluindo muitos nomes da primeira linha do atletismo internacional.

De acordo com o jornal britânico, 415 atletas suspeitos são russos e 77 são quenianos.

As federações dos dois países já negaram as acusações e falam numa “campanha de difamação”.

A Federação Internacional de Atletismo já reagiu.

Em comunicado, confirma que as alegações agora conhecidas são “largamente baseadas na base de dados da IAAF” e representam uma violação de informações “privadas e confidenciais, obtidas sem consentimento”.

“A IAAF está a preparar uma resposta detalha aos dois órgãos de comunicação social e reserva-se ao direito de avançar com todas as acções necessárias para proteger os direitos da IAAF e dos seus atletas”, sublinha a Federação Internacional de Atletismo.

A Agência Mundial Antidopagem já se mostrou “alarmada” com aquele que pode ser um dos maiores escândalos de sempre no atletismo e no desporto.


In:rr

Obs: Depois do escandalo Armstrong, mais uma machadada na credibilidade do desporto
 
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tugabit

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Ou tudo isto funciona muito lentamente e é de ser assim ou está tudo orientado para ser mesmo assim. Será que em mais de 10 anos ninguém desconfiou dos valores altamente suspeitos?

Cheira-me que alguém não gostou de algum acontecimento e "bufou" isto tudo
 

leao 1

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e depois só castigam o amstrong que nunca acusou
 

leao 1

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amigo com a minha idade e fui atleta de alta competiçao eu ja nao digo nada ja vi tanta coisa a meu ver anda tudo dopado uns sabem faser as coisas e outros nao,e depois há aqueles inocentes que nao sabem o que se passa mas ja sao poucos quando chegam a profissionais ja teem a doutrina toda
 

tugabit

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amigo com a minha idade e fui atleta de alta competiçao eu ja nao digo nada ja vi tanta coisa a meu ver anda tudo dopado uns sabem faser as coisas e outros nao

Não duvido amigo. O problema é que isto se torna um ciclo. Um atleta treina-se durante anos para alcançar um objectivo que por mais que se esforce,nunca vai conseguir alcançar porque não está ao nível do campeão que se "dopa". Frustração atrás de frustração o que é que faz? " Dopa-se" também ou desiste
 

Hubble

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"Entre 2001 e 2012, as análises de 800 atletas revelaram valores “altamente suspeitos”". Gostava que a IAAF definisse "altamente suspeitos". Pelo que sei existem critérios bem definidos, a expressão parece demasiado vaga. Até percebo o que possa querer dizer, ficou a suspeita no ar na altura, provavelmente porque os valores seriam "anormalmente" elevados, ainda que dentro dos parâmetros considerados normais.
Mas a questão aqui é que não há meio termo: ou é detetado algo de anormal (doping) ou não.
É o jogo do gato e do rato, existiriam na altura (e provavelmente continuam a existir) formas de camuflar o que é detetado nas análises, esse é que é o grande problema.
 

tugabit

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"Entre 2001 e 2012, as análises de 800 atletas revelaram valores “altamente suspeitos”". Gostava que a IAAF definisse "altamente suspeitos". Pelo que sei existem critérios bem definidos, a expressão parece demasiado vaga. Até percebo o que possa querer dizer, ficou a suspeita no ar na altura, provavelmente porque os valores seriam "anormalmente" elevados, ainda que dentro dos parâmetros considerados normais.
Mas a questão aqui é que não há meio termo: ou é detetado algo de anormal (doping) ou não.
É o jogo do gato e do rato, existiriam na altura (e provavelmente continuam a existir) formas de camuflar o que é detetado nas análises, esse é que é o grande problema.

Sim. Certamente existem neste momento formas de doping que ainda não são detectados por serem desconhecidos pelo controlo. E é um negocio que movimenta milhões por isso é que existe sempre alguém que desenvolva coisas novas e que ganhe muito com isso.
É um pouco como os surtos de doenças que vão aparecendo por aí. Há sempre um mega laboratório que rapidamente descobre ou até já tem o medicamento.
 

Hubble

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Sim, tugabit, sem dúvida. Estão sempre a surgir novas subtâncias, muitas delas derivadas ou de propriedades semelhantes às consideradas atualmente ilegais, mas que ainda não se encontram nas listagens do controlo antidopagem e, por isso, "escapam" nos controlos.
Mas eu até nem estava a ir por aí. Peguei naquela afirmação da IAAF, que me fez crer que se tratavam de substâncias que até já seriam conhecidas, só que os valores estariam no limiar do considerado normal na ocasião.
 

tugabit

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Sim, tugabit, sem dúvida. Estão sempre a surgir novas subtâncias, muitas delas derivadas ou de propriedades semelhantes às consideradas atualmente ilegais, mas que ainda não se encontram nas listagens do controlo antidopagem e, por isso, "escapam" nos controlos.
Mas eu até nem estava a ir por aí. Peguei naquela afirmação da IAAF, que me fez crer que se tratavam de substâncias que até já seriam conhecidas, só que os valores estariam no limiar do considerado normal na ocasião.

Sim, eu acredito que até podiam estar no limite do aceitável mas 800? 800 não é um numero assim tão insignificante que não levantasse suspeita.
Se entrar um paciente num hospital com um problema pulmunar e na mesma altura entrarem 800 com o mesmo sintoma, será que ninguém desconfia de um surto? Digo eu...
Mas pronto "A IAAF está a preparar uma resposta detalha aos dois órgãos de comunicação social e reserva-se ao direito de avançar com todas as acções necessárias para proteger os direitos da IAAF e dos seus atletas"... Descobrir a verdade é que não...
 

Feraida

GF Ouro
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Comité Olímpico promete “tolerância zero” no novo escândalo sobre doping

Dados da Federação de Atletismo levantam suspeita sobre 146 medalhados olímpicos e mundiais.

O presidente do COI vai aguardar a investigação da Agência Mundial Antidopagem OLIVIA HARRIS/REUTERS


O presidente do Comité Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, prometeu nesta segunda-feira “tolerância zero” caso os resultados de atletas medalhados nos Olímpicos tenham sido manchados por doping como apontam novas denúncias.

A televisão alemã ARD e o jornal britânico Sunday Timesdenunciaram que até um terço das medalhas envolvendo provas de resistência em mundiais de atletismo e em Jogos Olímpicos, entre 2001 e 2012, foram ganhas por atletas cujos resultados dos testes de doping apresentaram valores suspeitos.

“Se houver casos envolvendo resultados nos Jogos Olímpicos, o COI vai agir com a nossa política habitual de tolerância zero”, afirmou Thomas Bach, em conferência de imprensa, em Kuala Lumpur.

“Contudo, neste momento, não temos mais do que alegações e temos de respeitar a presunção de inocência dos atletas”, realçou.

Thomas Bach afirmou que o COI vai aguardar pela investigação da Agência Mundial Antidoping antes de actuar.

A Agência Mundial Antidoping afirmou, no domingo, estar “muito alarmada” com as novas denúncias do uso generalizado de substâncias proibidas no atletismo internacional.

Segundo a análise apresentada pela ARD e pelo Sunday Times de uma base de dados de 12.000 testes de sangue da IAAF, de um total de 5000 atletas, realizados entre 2001 e 2012, 800 apresentavam valores “suspeitos ou altamente suspeitos”.

Do universo de 146 medalhados mundiais ou olímpicos de 2001 a 2012, de provas de 800 metros à maratona, um terço apresentou valores suspeitos.

Federação diz que denúncia visa redistribuição de medalhas

O presidente da Federação Internacional de Atletismo (IAAF), Lamine Diack, considerou que por detrás das denúncias dedoping lançadas num recente documentário está uma campanha para redistribuição de medalhas.

Lamine Diack disse ao Comité Olímpico Internacional (COI) que a IAAF vai responder às alegações feitas pelo canal de televisão alemão ARD e pelo jornal britânico Sunday Times.

“Por detrás de tudo isto está o desejo de redistribuir medalhas, tenham cuidado com isto”, disse Diack, que vai ceder o cargo de presidente da IAAF no fim deste mês ou ao ucraniano Serguei Bubka ou ao britânico Sebastian Coe, os dois candidatos à sua sucessão.

“Vimos o documentário da televisão alemã e na imprensa britânica e tomámos nota”, afirmou Diack, de 82 anos, que não faz mais parte do COI, mas que obteve uma autorização especial como membro honorário para usar da palavra por causa da gravidade da nova crise do doping.

“O nosso gabinete está a trabalhar e vai responder a todas estas questões”, acrescentou.

A IAAF prometeu emitir um comunicado sobre as denúncias.

“Especialistas concluíram que entre 2001 e 2012 centenas de medalhas foram erroneamente atribuídas.

Não vamos comentar”.

Diack afirmou que vai “calmamente” deixar a IAAF estudar as alegações.

“Acredito que a IAAF tem sempre mostrado estar completamente consciente de que não pode permitir dúvidas sobre os desempenhos alcançados pelos atletas”, sublinhou o dirigente.

Adam Pengilly, membro britânico do COI, pediu à IAAF para “promover” atletismo ‘limpo’.

“Eles parecem ter estado calados no ano passado” relativamente a grandes acusações de doping na Rússia e no atletismo mundial, disse Adam Pengilly no encontro do COI.


In:público
 
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Feraida

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Todos já ouvimos falar, notícias, de "jovens superatletas"(25 a 40 anos) que morreram de "ataque cardíaco" ou outras "coisas".

Por alguma razão isso acontece e, não acredito que sejam causas naturais.

Aqui o grande problema é que isto estava arquivado e alguém teve acesso.

Zangam-se as "comadres", descobrem-se as verdades ?

Tal como no caso Armstrong, Ulrrich, Pantani, Contador, e, o que mais estará para vir.

Cumps

Feraida
 

Feraida

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Portugal tem 32 casos suspeitos.

Tantos como os Estados Unidos


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A comitiva portuguesa que representou Portugal nos Jogos Olímpicos de Londres em 2012

Presidente da Federação Portuguesa de Atletismo rejeita números apontados na investigação do The Sunday Times e diz ter a certeza de que 99,99% dos atletas portugueses não se dopam.

Portugal é apontado na investigação publicada no jornal The Sunday Times como tendo 32 casos de atletas com análises sanguíneas anormais, o que corresponde a 8% do total do nosso país.

Curiosamente, este número, 32, também se verifica... nos Estados Unidos, uma das maiores potências do atletismo mundial e com um número incomparavelmente superior de atletas.

A Rússia é a indesejada "campeã" nesta tabela, com um total de 30% de análises duvidosas, seguida de muito perto pela Ucrânia, com 28%.

Jorge Vieira, presidente da Federação Portuguesa de Atletismo (FPA), mostra-se muito crítico relativamente a esta investigação tornada ontem pública pelo The Sunday Times e pela televisão alemã ARD.

"Só esse dado de Portugal ter tantos casos suspeitos como os EUA é revelador de total falta de fiabilidade.

Basta analisar o atletismo mundial, lembrar os casos que houve nos dois países e ter em conta a dimensão de um e outro país", começa por referir ao DN, não escondendo a sua indignação e lançando a suspeita: "Essa reportagem foi em parte feita por ingleses e já se sabe que quando eles não ganham lançam sempre suspeitas sobre os vencedores".

In:Dn
 

Feraida

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Maratonistas suspeitos de dopagem

Lista divulgada pelo “Sunday Times” envolve mais de 30 vencedores e 5,5 milhões em prémios.

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Um em cada quatro dos 34 vencedores de maratonas entre 2001 e 2012 deveriam ter sido impedidos de correr ou investigados face aos resultados de testes sanguíneos que realizaram.

A notícia foi divulgada pelo jornal britânico "Sunday Times", tendo em conta dados que constam nos registos da própria Federação Internacional de Atletismo (IAAF).

No total, mais de 800 atletas daquele período estão sob suspeita de recurso ao doping e há 5,5 milhões de euros em prémios que podem ter sido atribuídos a vencedores dopados.

Pelo menos sete vencedores da maratona de Londres, seis segundos classificados e sete terceiros surgem incluídos na lista, algo que levou o director da prova, Rick Bitel, a mostrar-se desolado com a situação: "Estamos muito decepcionados, uma vez que temos agido como ninguém na luta contra o doping.

Porém, a IAAF deve fazer muito mais para que atletas com níveis sanguíneos suspeitos não possam competir", comentou.

Mas não é apenas a prova londrina que está afectada pelas suspeitas: segundo os especialistas Ashenden e Parisotto, se Londres apresenta 28% de pódios manchados, Chicago lidera com 31%, Nova Iorque revela 27%, Boston está com 19%, Berlim situa-se nos 18% e Tóquio nos 13%.

A Federação Internacional puniu a russa Liliya Shobukhova, ganhadora em Londres há cinco anos e três vezes na prova de Chicago, devido a irregularidades no seu passaporte biológico.

Foram retiradas à atleta todos os triunfos desde 2009, os responsáveis da maratona de Chicago exigiram que devolvesse os prémios monetários que acumulou e Londres vai desencadear acções no sentido de recuperar os 700 mil euros que estão em causa.


In:económico
 

Feraida

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Mais 28 atletas com doping nos Mundiais de atletismo de 2005 e 2007

IAAF divulgou resultados de novas análises feitas às amostras.

Organismo garante que nenhum dos envolvidos vai competir em Pequim.


Os Mundiais de atletismo de 2005 realizaram-se em Helsínquia GABRIEL BOUYS/AFP

A Federação Internacional de Atletismo (IAAF) revelou nesta terça-feira ter encontrado 32 resultados positivos quando à presença de substâncias dopantes após ter feito novos testes a amostras recolhidas durante os Mundiais de atletismo de 2005, em Helsínquia, e de 2007, em Osaka.

De acordo com o comunicado divulgado pelo organismo, estas amostras positivas pertencem a 28 atletas, sendo que, deste grupo, “uma grande maioria” já se retirou e alguns deles já sofreram mesmo sanções.

Diz a IAAF que não irá divulgar a identidade dos atletas envolvidos enquanto decorrerem os respectivos processos disciplinares, acrescentando que, dos poucos que ainda estão no activo, nenhum irá participar nos próximos Mundiais, que se realizam em Pequim, entre 22 e 30 de Agosto.

Estes novos testes começaram a ser feitos em Abril deste ano, segundo o comunicado da IAAF, para aproveitarem uma alteração do Código Mundial Antidopagem que aumentou de oito para dez anos o período em que as amostras podem ser testadas.

As amostras foram reanalisadas num laboratório de Lausanne certificado pela Agência Mundial Antidopagem.

Os atletas envolvidos, acrescenta a IAAF, já foram notificados, bem como as respectivas federações e, se for necessário, o organismo irá proceder à alteração de recordes e a retirada de medalhas.

Em Março de 2013, a IAAF já havia anunciado a existência de seis casos descobertos com novas análises a amostras recolhidas nos Mundiais de 2005, sendo que já suspendeu nove atletas participantes em diversos campeonatos do mundo devido a esta política de efectuar novas análises.


In:público
 
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