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"Dei nove meses a esta guerra e questiono-me se foi suficiente"

kokas

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Gill Rosenberg trocou Telavive pela frente de batalha no Iraque e Síria contra o Estado Islâmico. De volta, critica os ataques da Turquia aos curdos e a indiferença do Ocidente
"Sinto que dei nove meses a esta guerra e questiono-me se foi suficiente", afirma Gill Rosenberg, a primeira mulher estrangeira a lutar na linha da frente com os peshmergas curdos e os cristãos iraquianos contra o Estado Islâmico (EI). A jovem, que um dia quis ser agente da Mossad e cujo sorriso disfarça às vezes a angústia, regressou a casa e não hesita em colocar no mesmo plano a Turquia e os sanguinários do Estado Islâmico.
A israelita de origem canadiana confidenciou ao DN que lhe está a ser difícil adaptar-se "à vida normal". "O outro dia fui até ao Mar Morto e nem fui capaz de entrar na água porque senti não ser correto estar a divertir-me enquanto os meus amigos continuam na linha da frente, a serem alvo de morteiros", explicou, adiantando: "É difícil saber que se abandonou pessoas mas senti que estava na altura de partir". A guerrilheira decidiu deixar o campo de batalha - onde não encontrou qualquer português - no início de julho. Fê-lo porque as alterações no terreno, em especial na área onde estava, a colocavam em perigo por ser israelita.
"No Iraque as coisas estão a mudar muito. Os iranianos estão a registar muitos avanços a sul da zona onde me encontrava e essa é uma situação muito assustadora. Por mais horrível e demoníaco que seja o Daesh [outro termo para referir o EI], o Irão é uma ameaça muito maior", afirma.
Na opinião desta piloto de Boeing, de 31 anos, a intervenção do Irão está a transformar a luta contra o EI numa "guerra tribal - xiitas contra sunitas contra curdos. E por pior que seja a situação dos curdos, os cristãos e os yazidis são quem já perdeu mais nesta guerra".



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