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Traficantes agrediram migrantes presos no casco com facas e cintos

kokas

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Set 27, 2006
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Os cinco traficantes que estavam no barco que afundou ao largo da Líbia, na quarta-feira, agrediram migrantes que estavam presos no casco com facas e cintos para os controlar. A denúncia parte dos sobreviventes que foram resgatados e que já foram ouvidos pela polícia italiana.

As autoridades italianas já interrogaram muitos dos 400 sobreviventes do naufrágio que provocou, para já, 25 mortos, sendo que 200 migrantes podem estar desaparecidos. Os sobreviventes relataram à polícia os momentos de pânico vividos quando o barco começou a afundar.

Cerca de 100 migrantes estavam presos no casco por terem pago menos pela viagem. Quando a água começou a entrar para este compartimento as pessoas queriam sair, mas foram violentamente agredidas. Os traficantes usaram facas para ferir os migrantes africanos na cabeça e cintos para agredir sobretudo os árabes. Mais, obrigaram os restantes passageiros a bloquear a saída.

Os homens já foram detidos pelas autoridades italianas e estão acusados de homicídio. Isto depois de também terem sido interrogados, na quinta-feira à noite.

Com idades entre os 21 e os 24 anos, são provenientes da Líbia, Algéria e Tunísia. A polícia acredita que Imad Busadia, Abdullah Assnusi, Ali Rouibah, Suud Mujassai e Shauki Esshaush fazem parte de uma rede de tráfico de migrantes sediada na Líbia.

De acordo com o jornal italiano La Stampa, as viagens dos migrantes terão custado entre 1000 e 1600 euros. Os coletes salva-vidas eram pagos à parte.

O naufrágio ocorreu depois de o barco de pesca ter sido surpreendido pelas más condições meteorológicas e efetuado uma chamada de socorro. O primeiro navio a chegar foi um da marinha irlandesa. Só que quando o LÉ Niamh lançou os seus barcos de auxílio, os migrantes mudaram-se todos para um dos lados da embarcação e o excesso de peso acabou por fazê-la tombar.

Desde o início do ano, cerca de 224 mil migrantes e refugiados atravessaram o Mediterrâneo em direção à Europa, segundo a ONU. Ainda de acordo com os dados da ONU, mais de metade dos imigrantes e dos refugiados que entraram no continente europeu entre janeiro e julho deste ano fizeram-no através da Grécia. Por isso, a organização alertou para o caos que a chegada massiva de imigrantes neste país pode provocar

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