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GF Ouro
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Abu Bakr al-Baghdadi, o líder do Estado Islâmico
Mossul, norte do Iraque, foi conquistada em junho do ano passado pelo autoproclamado Estado Islâmico, que tem desde então feito execuções em série.
O grupo autoproclamado Estado Islâmico executou mais de 2.000 pessoas em Mossul (norte do Iraque) e arredores desde junho de 2014, altura em que a segunda cidade do Iraque foi conquistada pela organização 'jihadista', divulgaram hoje fontes locais.
Num comunicado, hoje divulgado, o presidente do parlamento, Salim al-Joubouri, informou sobre "a execução de mais de 2.000 cidadãos inocentes pela organização terrorista Daesh [acrónimo árabe]".
Segundo fontes contactadas pela agência francesa AFP em Mossul e nas imediações, um total de 2.070 pessoas foram executadas desde que os 'jihadistas' do grupo Estado Islâmico (EI) assumiram o controlo daquela cidade, a 10 de junho do ano passado.
Os nomes destas pessoas foram inscritos numa lista compilada pelo grupo radical sunita. Alguns dos nomes foram exibidos numa parede de uma unidade local do Ministério de Saúde iraquiano, relataram testemunhas locais.
Fontes locais afirmaram que as vítimas que constam nesta lista foram acusadas pelo EI "de promover ideias que distorcem o Islão".
dn