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PASO: a primeira volta simbólica das eleições que vão ditar o adeus a Kirchner

kokas

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O mais bem colocado nas sondagens é o candidato da Frente para a Vitória, Daniel Scioli




Os eleitores escolhem hoje os candidatos de cada partido que vão disputar as presidenciais de outubro. Como só podem votar num nome, as primárias transformam-se na mais fiel das sondagens a três meses do escrutínio
Há o menos kirchnerista de todos os candidatos da Frente para a Vitória que acabou por se tornar o único nome proposto pela coligação apoiada pela presidente argentina. Há o opositor que se kirchnerizou para tentar conquistar mais eleitores. E há o dissidente do kirchnerismo que espera poder intrometer-se na luta dos outros dois. Daniel Scioli, Maurício Macri e Sérgio Massa são os três candidatos mais bem colocados nas primárias que servem como uma espécie de primeira volta para as presidenciais de 25 de outubro - em que Cristina Kirchner, mesmo sem estar no boletim de voto, é incontornável.
Têm um nome pomposo - primárias abertas, simultâneas e obrigatórias (PASO) - mas são fáceis de explicar. Hoje, todos os argentinos com idades entre os 17 e os 70 anos são chamados a escolher os candidatos que vão disputar as eleições gerais (em causa não está apenas o futuro presidente). Todos os partidos têm de participar, mesmo que só tenham um nome na corrida, só podendo concorrer em outubro se conseguirem agora mais de 1,5% dos votos. Como cada eleitor só pode votar uma vez, o que foi pensado para ser um incentivo ao debate interno nos partidos transforma-se numa sondagem fiel a menos de três meses das presidenciais.
Após 12 anos de kirchnerismo - primeiro com Néstor Kirchner (2003-2007) e desde então com a sua mulher, Cristina -, os eleitores argentinos parecem apostados em dar continuidade a esse projeto, mesmo sem um Kirchner na Casa Rosada. O governo recorre ao fantasma da crise de 2001, quando o país entrou em default e foi decretado o corralito (controlo de capitais), para gerar medo de uma possível vitória da oposição. A terceira economia latino-americana deverá fechar o ano em recessão (FMI previa em abril uma queda de 0,3% do PIB), mas o aumento dos salários de 27% e aumentos de 30% nas ajudas do Estado têm evitado que o impacto passe para a maioria dos eleitores.


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