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Maria Eugénia Saraiva
Instituição acusa Câmara Muncipal de Lisboa de ter encerrado espaço sem aviso. Autarquia refere que instalações eram provisórias
A Liga Portuguesa contra a Sida (LPCS) acusa a Câmara Municipal de Lisboa de ter encerrado a Loja Solidária, na Rua Nova do Almada, sem aviso e de estar a impedir a instituição de aceder aos bens, entre eles produtos alimentares e de higiene pessoal que são entregues aos utentes mais carenciados. A autarquia diz que a instituição estava avisada de que as instalações eram provisórias.
Maria Eugénia Saraiva, presidente da LPCS, diz ter sido surpreendida na terça-feira quando foi avisada de que a Loja Solidária estava a ser assaltada. Pouco depois percebeu que eram elementos da Câmara de Lisboa, acompanhados da polícia, que estavam a aceder ao espaço e a mudar a fechadura. "Estou chocada. Temos um contrato comodato com a câmara que diz que é uma cedência provisória, mas que tem seis anos. Era a solução até encontrarmos melhores instalações na zona. A Liga foi tendo sempre reuniões com a câmara. Pagamos uma renda simbólica de 60 euros, mas que para nós é importante porque vivemos de donativos e mecenas", diz.
dn