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GF Ouro
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Nas associações da GNR e PSP e no próprio governo já era dado por adquirido ontem que apenas o estatuto da PSP seria aprovado hoje
Dos dois lados das trincheiras, da PSP e da GNR, vive-se uma guerra de nervos com a tutela que ontem teve um primeiro "tiro": a meio da tarde, a principal associação profissional da Guarda, a APG/GNR, recebeu a informação de que o estatuto profissional da GNR não estava na agenda do conselho de ministros. Apenas o da PSP constava da agenda. O DN sabe que estruturas sindicais da polícia, entre elas a mais representativa, a ASPP/PSP, tinham ontem essa mesma informação, embora não a tomassem como definitiva visto que o documento esteve para ser aprovado na reunião de Conselho de Ministros de 13 de agosto e não foi.
Foi ainda possível confirmar com fontes do Executivo que na agenda do Conselho de Ministros apenas constava ontem o estatuto profissional da PSP para ser aprovado hoje mas ainda não era líquido que o da GNR não fosse a discussão.
Se assim for, a ministra da Administração Interna Anabela Rodrigues acalma uma das forças de segurança mas "atiça" a outra. "Temos 23 mil militares da Guarda. Vamos fazer grandes manifestações de rua e dar um cartão vermelho a este Governo", garantiu ontem César Nogueira, presidente da APG/GNR, em declarações ao DN. Nogueira falava depois de ter divulgado um comunicado de imprensa incendiário a acusar o Governo de "faltar à palavra" e "ceder a pressões das cúpulas militaristas". Como explicou César Nogueira ao DN trata-se de "uma pressão dos oficiais do Exército que receiam deixar de ter os postos de comando na GNR devido ao estatuto, pois o documento prevê serem os oficiais da Guarda a comandar a corporação".
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