kokas
GF Ouro
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Vester Lee Flanagan contactou a ABC News várias vezes nas últimas semanas, dizendo que queria passar uma história, mas nunca deu pormenores.
Um homem que se identificou como sendo o atirador que esta quarta-feira matou dois jornalistas da Virgínia, nos Estados Unidos, deixou um documento à estação de televisão ABC, antes de se suicidar. No fax enviado esta manhã, Vester Lee Flanagan dizia que "há muito tempo" que era "um barril de pólvora humano... À espera de explodir!!!!".
O homem contactou a ABC News várias vezes nas últimas semanas, dizendo que queria passar uma história, mas nunca deu pormenores, informa a estação. Identificou-se sempre como sendo Bryce Williams, o nome profissional de Vester Lee Flanagan, que trabalhou para a WDBJ7. Esta manhã, já depois da morte de Alison Parker e Adam Ward, jornalistas da WDBJ7 assassinados a tiro em direto, enviou um fax com 23 páginas e voltou a ligar, assumindo que tinha matado duas pessoas.
Williams diz que atacou os antigos colegas - tinha sido despedido há dois anos - por causa do massacre da igreja de Charleston. "O que me fez passar foi o tiroteio na igreja... mas a minha raiva estava a crescer progressivamente... Há algum tempo que sou um barril de pólvora humano... à espera de explodir!!!!"
A carta, segundo a ABC News, é dirigida às autoridades, à família e aos amigos. No texto, "muitas vezes pouco coerente", nota a estação, Williams deixa uma longa lista de queixas, dizendo ter sido discriminado por ser negro e homossexual. Não era a primeira vez que o homem se queixava de racismo, tendo processado um antigo patrão por discriminação racial há alguns anos.
O antigo repórter da WDBJ7 deixou ainda várias referências a outros autores de massacres, como os de Columbine e de Virginia Tech
dn