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Fotografia © Arquivo Global Imagens
Desde 2006 que não existiam tantas linhas telefónicas fixas instaladas.
A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) anunciou esta quinta-feira que no final de junho existiam 4,64 milhões de linhas telefónicas, "o valor mais elevado desde 2006", ou seja, dos últimos nove anos.
"Há vários anos que o número de linhas fixas instaladas estava em queda, atingindo o nível mais baixo em 2008/9", refere a Anacom, em comunicado.
"Com a expansão das ofertas em pacote que incluem o serviço fixo essa quebra inverteu-se, até atingir o pico no passado mês de junho", explica o regulador das telecomunicações, salientando que, "apesar disso, o tráfego continua em queda, em resultado do aumento da penetração dos pacotes que integram também serviços móveis".
No segundo trimestre, o volume de minutos de voz do serviço telefónico fixo caiu 4,7% em relação aos três meses anteriores e diminuiu 14,4% face a igual período de 2014.
"Para o crescimento de 2% do número de linhas fixas registado no trimestre contribuíram os acessos suportados em redes de fibra ótica, de cabo e GSM/UMTS/LTE, fazendo com que, pela primeira vez, as redes alternativas à tradicional rede de cobre sejam as responsáveis por mais de metade dos acessos telefónicos fixos", refere o regulador.
O grupo Altice, que detém a Meo e ainda mantém a Cabovisão e a Oni, tinha mais de metade (56,6%) do total de linhas instaladas, seguido da NOS, fruto da fusão da Optimus com a Zon, que foi a operadora que "mais cresceu", aumentando para 31,9%.
A Vodafone tinha uma quota de 11,1% no final de junho.
"No que respeita ao tráfego gerado, que totalizou 1,66 mil milhões de minutos e 445 milhões de chamadas, o grupo Altice tinha uma quota de 52,7%, seguindo-se a NOS, com 33,9%, e a Vodafone, com 11%", refere o regulador liderado por Fátima Barros.
A Anacom adianta que os dados trimestrais demonstram que foram consumidos mensalmente, em média, 94 minutos em chamadas entre telefones fixos, menos cinco minutos do que no trimestre anterior, nove minutos em chamadas entre fixo e telemóvel (menos um minuto do que nos três meses anteriores), e oito minutos em chamadas internacionais (também menos um minuto).
O número de postos públicos tem vindo a diminuir, atingindo cerca de 22 milhares no final de junho, o que representa uma quebra de 1,4% face ao primeiro trimestre e de 3,7% face a igual período de 2014.
"No mesmo período, o total de receitas provenientes do serviço telefónico fixo e dos pacotes de serviço que integram este serviço ascendiam a 905 milhões de euros", concluiu a Anacom.
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