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Número de presos com mais de 60 anos nas cadeias portuguesas disparou

kokas

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cadeias portuguesas

Os reclusos detidos em prisões portuguesas estão estatisticamente mais velhos do que há uma década.


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Os presos das prisões portuguesas estão mais velhos. Nas celas nacionais mais de 23 reclusos têm mais de 80 anos, sendo que dois deles contam mesmo com 89, o que os torna os reclusos mais velhos do país.


De acordo com os dados do segundo semestre, divulgados pelo jornal i, 5,2% (750) dos 14.332 reclusos das prisões portuguesas têm mais de 60 anos, sendo que se trata de 46 mulheres e 704 homens.
Apesar de estes números parecerem baixos em relação à quantidade de reclusos existentes, certo é que o número de presos com mais de 60 anos aumentou 70% no espaço de uma década, mesmo não havendo um crescimento de reclusos na mesma proporção.
O Código da Execução das Penas e Medidas Privativas da Liberdade mostra que os reclusos com mais de 70 anos que tenham um estado de saúde física ou psíquica ou ainda um nível de autonomia que seja “incompatível com a normal manutenção em meio profissional ou que afete a sua capacidade para entender o sentido da execução da pena” podem ver a sua sentença alterada. Caso não haja problemas de saúde, a vidas dos reclusos é igual a todos os outros.
Dados da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais revelam ainda que há pelo menos 87 pessoas foragidas das cadeias nacionais. Segundo o jornal i, 11 dos reclusos que fugiram da cadeia, ou seja em situação de evasão, estão ainda por apanhar. Além dos foragidos, há 76 reclusos que foram em saídas precárias e não mais voltaram.
De janeiro de 2006 a agosto de 2015, houve 725 situações de ausência ilegítima: 508 pressos foam capturados, 141 regressaram voluntariamente e 76 continuam a monte. Os reclusos que se escondem acabam muitas vezes apanhados em situações do dia-a-dia: operações stop, hospitais ou por mera coincidência.



nm

 
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