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GF Ouro
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[h=2]O ex-perito nuclear israelita Mordechai Vanunu, que esteve detido mais de 18 anos, depois de condenado por traição, e continua proibido de sair de Israel, foi hoje confinado à residência por ter dado uma entrevista televisiva.[/h]
Vanunu tinha sido detido depois da difusão no sábado de uma entrevista concedida à cadeia de televisão privada Channel 2, naquelas que foram as suas primeiras declarações em hebreu a um órgão de comunicação israelita.
O tribunal de Jerusalém ordenou hoje a sua libertação, mas obrigou-o a permanecer em casa durante uma semana, proibindo-o ainda de utilizar a internet, segundo a rádio militar.
Na entrevista, Vanunu afirma querer juntar-se à esposa, na Noruega.
"Casei-me há três meses e a minha mulher está na Noruega. Ela é a única a trabalhar e, portanto, não pode viver aqui", declarou.
Condenado em 1988 a 18 anos de prisão por "traição e espionagem", foi libertado em 2004, depois de ter cumprido a totalidade da pena. Hoje tem 60 anos.
Vanunu tornou-se conhecido do grande público em 1986, ao revelar ao jornal britânico The Sunday Times detalhes de um alegado programa nuclear militar israelita, designadamente fotografias feitas no interior da central nuclear de Dimona, no Neguev, no sul do país. Depois foi raptado pelos serviços de informações israelitas em Roma e julgado em Israel.
Além da proibição de saída do território, que lhe foi imposta quando foi libertado, Mordechai Vanunu não pode falar a jornalistas.
Assim, não pode sair do bairro onde mora sem ter informado as autoridades com uma antecedência de 48 horas e também lhe é interdito ter conversas em linha ou contactos com cidadãos estrangeiros.
Esta última interdição foi entretanto suavizada, com a permissão de conversas pontuais em locais públicos, mas nunca excedendo 30 minutos.
nm
Vanunu tinha sido detido depois da difusão no sábado de uma entrevista concedida à cadeia de televisão privada Channel 2, naquelas que foram as suas primeiras declarações em hebreu a um órgão de comunicação israelita.
O tribunal de Jerusalém ordenou hoje a sua libertação, mas obrigou-o a permanecer em casa durante uma semana, proibindo-o ainda de utilizar a internet, segundo a rádio militar.
Na entrevista, Vanunu afirma querer juntar-se à esposa, na Noruega.
"Casei-me há três meses e a minha mulher está na Noruega. Ela é a única a trabalhar e, portanto, não pode viver aqui", declarou.
Condenado em 1988 a 18 anos de prisão por "traição e espionagem", foi libertado em 2004, depois de ter cumprido a totalidade da pena. Hoje tem 60 anos.
Vanunu tornou-se conhecido do grande público em 1986, ao revelar ao jornal britânico The Sunday Times detalhes de um alegado programa nuclear militar israelita, designadamente fotografias feitas no interior da central nuclear de Dimona, no Neguev, no sul do país. Depois foi raptado pelos serviços de informações israelitas em Roma e julgado em Israel.
Além da proibição de saída do território, que lhe foi imposta quando foi libertado, Mordechai Vanunu não pode falar a jornalistas.
Assim, não pode sair do bairro onde mora sem ter informado as autoridades com uma antecedência de 48 horas e também lhe é interdito ter conversas em linha ou contactos com cidadãos estrangeiros.
Esta última interdição foi entretanto suavizada, com a permissão de conversas pontuais em locais públicos, mas nunca excedendo 30 minutos.
nm