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Um momento bons rapazes. Sem impacto junto do eleitor

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Fotografia do ex-primeiro-ministro preso a ver debate de Costa e Passos não ajuda indecisos. Só ocupa espaço mediático.




Quanto vale uma foto? Muito - como as fotos de Salgueiro Maia no Largo do Carmo, no 25 de Abril, ou Francisco Sousa Tavares encavalitado numa árvore de megafone em punho no mesmo largo. E quanto vale uma foto na política? Há quem diga que as imagens - na televisão e nos jornais - da agressão na Marinha Grande, a Mário Soares, em janeiro de 1986, viraram a campanha eleitoral a seu favor. A história está cheia de exemplos, trágicos e dramáticos, de fotos que mudaram o curso dos acontecimentos.
Já uma foto familiar, de um jantar de amigos e família, a foto que ilustra este texto, só ganha relevância nesta idade mediática de profusão exponenciada pelas redes sociais e por ali caber um ex-primeiro-ministro que está preso, no domicílio por deliberação judicial, e que se mostra sorridente, de sapatilhas e jeans, com camaradas seus de partidos. Relevância: pouca. Ruído na engrenagem da campanha socialista? Algum. Ou então, "não é tema", como se escusou ao DN o deputado socialista André Figueiredo, um dos que surge no enquadramento.
Na véspera do debate de quarta-feira, José Sócrates fez uma declaração ao Jornal de Notícias, no dia seguinte alguém fez chegar a foto à comunicação social (um dos participantes no jantar garantiu ao DN que a foto foi divulgada sem conhecimento ou autorização do ex-primeiro-ministro).
Esta marcação ao debate não terá particular impacto junto do eleitorado, acredita Rui Paulo Figueiredo, deputado socialista. "O único efeito é o de partilhar o espaço mediático e por essa via diminui também a atenção à campanha. No entanto, em termos de divisão do voto julgo que não influencia nem para um lado nem para o outro."
No entendimento deste deputado, "ao fim de dez meses, as pessoas já se habituaram" ao processo judicial que envolve Sócrates. Segundo Figueiredo, "outra coisa é o julgamento político, em que as pessoas podem continuar a avaliar e discutir os governos anteriores".




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