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GF Ouro
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Áreas como ortopedia ou cirurgia não têm médicos suficientes. Bastonário quer mais especialistas nas equipas para garantir qualidade
Os serviços de urgência dos hospitais estão a ser investigados pela Ordem dos Médicos (OM), que está a apurar se existem os especialistas necessários para garantir que os doentes são tratados com qualidade e em segurança. A OM tem estado a atualizar ou a elaborar as normas que determinam o número mínimo de médicos por equipa e já avançou com auditorias em todo o país. O incumprimento é generalizado, dizem os especialistas, mas há quem conteste a exagerada exigência das regras. Algumas unidades já foram obrigadas a reforçar as equipas, garante o bastonário José Manuel Silva. Ortopedia, medicina interna ou cirurgia são algumas das áreas mais desfalcadas.Há cerca de dois anos, o bastonário da OM deu instruções aos colégios das especialidades para que emitissem normas relativas à composição das equipas, seja quanto ao número de clínicos ou quanto ao número e à forma como os internos a podem integrar. Um desafio que surgiu depois de vários problemas associados à falta de recursos humanos nestes serviços.
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