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GF Ouro
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Os dois principais partidos, liberais e trabalhistas, têm vivido nos últimos tempos num clima de golpes de Estado internos.
Não vai haver eleições antecipadas e o novo governo seguirá uma "política assumidamente liberal, comprometida com a defesa da liberdade das pessoas e dos mercados", garantiu ontem o dirigente do Partido Liberal, Malcolm Turnbull, após ter derrotado o primeiro-ministro e líder cessante, Tony Abbott, numa votação interna.Com a substituição de Abbott por Turnbull à frente do partido e, por consequência, do governo, a Austrália contabiliza desde ontem a quarta mudança de primeiro-ministro e de Executivo em cinco anos e a quinta em oito. A posição de Abbott vinha-se tornando insustentável no interior dos liberais, com sondagens desfavoráveis e uma conjuntura económica pouco brilhante. Uma conjugação de fatores que permitiu a Turnbull, adversário de longa data do líder cessante, desencadear uma campanha de contestação interna a Abbott, que dirigia o governo há pouco menos de dois anos, desde 18 de setembro de 2013.Multimilionário e antigo empresário, Turnbull, de 60 anos, obteve 54 votos e Abbott 44 na votação para a liderança feita no quadro do grupo parlamentar dos liberais. Na votação foi reeleita Julie Bishop como vice-presidente do partido. Bishop é igualmente adversária política de Abbott e desempenhou, segundo os media australianos, papel relevante nos acontecimentos que conduziram à substituição daquele à frente do partido e do governo.
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