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Pacote anticrise do governo Dilma agrada aos bancos mas irrita o PT

kokas

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Os ministros das Finanças e do Planeamento, respetivamente Joaquim Levy e Nelson Barbosa



A reboque do cartão amarelo da Standard & Poor's, governo anunciou impostos e cortes nos gastos públicos. Bancos aplaudem, Lula e oposição criticam.




O governo de Dilma Rousseff apresentou um pacote de medidas para combater a crise que agradou ao setor bancário e aos mercados (com queda imediata do dólar), foi ao encontro das solicitações da Standard & Poor's (a agência de rating que baixara a nota do país na quinta-feira passada), mas irritou o Partido dos Trabalhadores (PT), Lula da Silva, o seu antecessor na Presidência da República e representante da ala mais tradicional do partido, os industriais, os movimentos sociais e a função pública. O pacote terá ainda de ser aprovado pelo Parlamento, liderado pelo hostil Eduardo Cunha, na Câmara dos Deputados, e pelo imprevisível Renan Calheiros, no Senado.Em traços gerais, o objetivo é cobrir o défice de 30,5 mil milhões de reais (cerca de 7,5 mil milhões de euros) do Orçamento de 2016, principal causa do corte do rating pela Standard & Poor's. E obter um superavit de 34,4 mil milhões (cerca de oito mil milhões de euros). Decidiu então a equipa económica de Dilma, constituída pelo ministro das Finanças Joaquim Levy e pelo ministro do Planeamento Nelson Barbosa, ressuscitar por quatro anos a CPMF, conhecida como o imposto do cheque, adiar o reajustamento salarial da função pública, aplicar cortes em programas sociais como o Minha Casa, Minha Vida e outras seis medidas que no total se traduzirão em 65 mil milhões de reais (cerca de 17 mil milhões de euros).


dn
 
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