kokas
GF Ouro
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Pagamento é 20 vezes superior aos 500 milhões previstos este ano e para fazê-lo o governo contraiu mais dívida. Mas a razão é boa: pagar antecipadamente ao FMI vai poupar 730 milhões em juros em 4 anos.
O governo contraiu mais 6,4 mil milh
ões de euros em dívida do que o previsto no início deste ano, revela a Agência de Gestão da Dívida Pública (IGCP). Mas por uma boa razão: pagar antecipadamente ao FMI, que cobra juros mais altos.O FMI receberá este ano 10,6 mil milhões de euros. Inicialmente, o plano previa apenas 500 milhões. O empréstimo do FMI (26 mil milhões de euros), concedido no âmbito do resgate ao país, é muito mais caro do que a parte europeia e por isso decidiu-se amortizar mais cedo, substituindo essa parte da dívida por outra mais barata, agora que a República já consegue ir aos mercados endividar-se a taxas aceitáveis (2,2% no último leilão). Só para se ter uma ideia, o encargo médio com o FMI rondava os 4,8%; o fundo europeu emprestou a 2,3%. O Ministério das Finanças, tutelado por Maria Luís Albuquerque estima uma poupança de 730 milhões de euros em juros na parte relativa ao FMI durante quatro anos. "Em 2014 foram iniciadas negociações com os parceiros europeus com vista à possibilidade de antecipar a liquidação do empréstimo ao FMI, que apresenta um custo elevado quando comparado com as condições de financiamento em mercado", explicou.
dn
ões de euros em dívida do que o previsto no início deste ano, revela a Agência de Gestão da Dívida Pública (IGCP). Mas por uma boa razão: pagar antecipadamente ao FMI, que cobra juros mais altos.O FMI receberá este ano 10,6 mil milhões de euros. Inicialmente, o plano previa apenas 500 milhões. O empréstimo do FMI (26 mil milhões de euros), concedido no âmbito do resgate ao país, é muito mais caro do que a parte europeia e por isso decidiu-se amortizar mais cedo, substituindo essa parte da dívida por outra mais barata, agora que a República já consegue ir aos mercados endividar-se a taxas aceitáveis (2,2% no último leilão). Só para se ter uma ideia, o encargo médio com o FMI rondava os 4,8%; o fundo europeu emprestou a 2,3%. O Ministério das Finanças, tutelado por Maria Luís Albuquerque estima uma poupança de 730 milhões de euros em juros na parte relativa ao FMI durante quatro anos. "Em 2014 foram iniciadas negociações com os parceiros europeus com vista à possibilidade de antecipar a liquidação do empréstimo ao FMI, que apresenta um custo elevado quando comparado com as condições de financiamento em mercado", explicou.
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