kokas
GF Ouro
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No dia em que um grupo de lesados do Grupo Espírito Santo (GES) chamou "gatuno" a Passos Coelho e a Paulo Portas, o presidente do PSD fala de "silêncios ensurdecedores" na campanha.
Na noite de domingo, no jantar-comício que encerrou o primeiro dia oficial da campanha, Passos Coelho teve de puxar ao discurdo a questão dos lesados do GES. Um pouco antes à tarde, e à chegada ao local da refeição, um pequeno grupo (cerca de uma dezena) destas pessoas esperava Passos e Portas, para lhe gritarem ruidosamente as palavras "gatunos" e "ladrões".
O presidente do PSD, garantiu a sua "preocupação com estas pessoas que foram enganadas", mas sublinhou que entende ter tomado a melhor decisão em relação ao assunto. "Quem governa não pode estar ao serviço de alguns, mas de todos. O Estado tem de ter independência e insenção. Não estar apenas ao serviço de alguns grupos económicos, mas de todos os portugueses. Por isso, não me arrependo de ter dito à Caixa Geral de Depósitos que não fosse salvar o GES. A função do Estado não é salvar grupos privados".Passos lembrou algumas "alterações" feitas na Justiça, para facilitar que as vítimas deste tipo de casos lhe possam recorrer", mas frisou que, com a sua decisão "o Estado fez com que todo o país não fosse enganado e lesado do GES.Se queremos um Estado ao serviço de todos, temos de ter quem lute contra privilégios e ter provas dadas de que não está ao serviço de alguns mas de todos". E concluiu a ideia com uma frase enigmática, talvez uma alusão ao facto de António Costa ainda não ter feito referências a este caso: "Há silêncios nesta campanha eleitoral muito ensurdecedores", afiançou.
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