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Volkswagen deixa de vender carros a diesel

mlcalves

GF Ouro
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DX2 e PSonic,

Em relação ao que falaram no outro dia sobre carros a hidrogénio, hoje li na autohoje, o seguinte:

Toyota Mirai (hidrogénio)

154 cv
178 km/h
Valor - 66000 euros (estimado)

480km de autonomia

Depósitos de H2 que suportam 700 bar de pressão.

Vejam aquihttps://ssl.toyota.com/mirai/fcv.html

Na Alemanha, Bélgica, Dinamarca e Inglaterra, já existe rede de abastecimento H2

O consumo por 100km é de 9 a 10 euros, e o tempo de reabastecimento é de 5m.
 

DX2

GF Ouro
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Voltamos ao mesmo: o Mirai não é um carro a hidrogénio. É um carro eléctrico que usa células de combustível, que por acaso é o hidrogénio, para produzir energia eléctrica para o motor. Em vez de ter de carregar as baterias enche-se os depósitos com hidrogénio. A única diferença que há entre os dois é que demora menos tempo a atestar os depósitos com hidrogénio do que carregar as baterias.
O que a Toyota fez foi simplesmente arranjar uma solução diferente para alimentar um motor eléctrico, nada mais do que isso. O grande sonho dos pioneiros do hidrogénio era que um dia todos os carros com motor de combustão emitissem apenas H2O pelo escape. Quando esse sonho se concretizar, aí sim poderemos finalmente dizer que chegou o carro a hidrogénio.

DX2
 

PSonic

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DX2 tens toda a razão no que dizes e nas diferenças nos dois métodos de colocar um veículo a andar, mas pelo menos o que eu quero dizer é apenas que seria óptimo usar o hidrogénio como "combustível", seja para para gerar apenas energia elétrica para o motor elétrico ou que seja para de facto um verdadeiro motor de combustão.
Qualquer uma das soluções é amiga do ambiente. Em relação a custos de manutenção eventualmente a opção das células de combustível será melhor, pelo menos no motor que não tem tantas peças móveis e óleos como um motor a combustão. Mas isso já não sei porque poderão existir outro tipo de manutenções no restante sistema que desconheço.

Bolas que carro tem um preço assustador!!!
 

ruivoteam

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Jornalista bebe água do escape do Toyota Mirai

[video=youtube;ex1NZ8-bXvg]https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=ex1NZ8-bXvg[/video]
 

PSonic

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O grande "problema" deste tipo de veículos ficar disponível para as grandes massas vai ser a politica e os lobbies, pelo menos no nosso pequeno país.

A politica porque com este tipo de veículos como vai governo puder continuar a justificar os enormes impostos aplicados neste sector? Por exemplo o IA a quando da compra de um veiculo novo, o IUC que a partir de 2007 teve uma subida monumental e os próprios impostos presentes nos combustíveis onde eles facturam todos os dias aos milhões!
Espero estar errado mas se vamos estar à espera da ajuda do nosso governo para a criação/modernização dos actuais postos de abastecimento, incentivos para a mudança para estes veiculos e a quase isenção de impostos no uso bem podemos esperar muitos anos, só o vão fazer quando não tiverem mesmo alternativa com a pressão social que daí adevanha. A esperança pelo menos na parte da actualização dos postos de abastecimentos é que seja uma iniciativa das próprias marcas em aderir ao futuro, BP, Galp, Shell, Etc.
 

DX2

GF Ouro
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DX2 tens toda a razão no que dizes e nas diferenças nos dois métodos de colocar um veículo a andar, mas pelo menos o que eu quero dizer é apenas que seria óptimo usar o hidrogénio como "combustível", seja para para gerar apenas energia elétrica para o motor elétrico ou que seja para de facto um verdadeiro motor de combustão.
Qualquer uma das soluções é amiga do ambiente. Em relação a custos de manutenção eventualmente a opção das células de combustível será melhor, pelo menos no motor que não tem tantas peças móveis e óleos como um motor a combustão. Mas isso já não sei porque poderão existir outro tipo de manutenções no restante sistema que desconheço.

Bolas que carro tem um preço assustador!!!
O "problema" do hidrogénio é que tem que ser "fabricado" e depois transportado para os postos de abastecimento, como qualquer combustível. Já vi por aí umas experiências em que o hidrogénio é produzido no próprio veículo a partir de água (isto seria o ideal) mas a unidade de conversão e produção é ainda demasiado volumosa para se poder pensar em aplicá-la em larga escala.

Para mim a solução perfeita está no ar. Dois engenheiros franceses, pai e filho, construíram um carro que trabalha com ar comprimido. Tem um compressor que produz ar comprimido para fazer mover os pistões dum ex-motor de combustão adaptado. Já há vários veículos destes transformados em táxis a circular em várias cidades francesas e eles têm mais ou menos uma fábrica onde fazem os carros. Não se pode dizer que seja um construtor no sentido comum da palavra mas o carro há muito que deixou de ser um prótotipo. O próximo passo deles seria usar o ar comprimido para fazer mover um gerador que forneceria energia a um motor eléctrico.
Repara bem neste cenário: um veículo que tem um combustível inesgotável e grátis (o ar), a produzir electricidade sem pegada ecológica e com zero emissões. É o sonho de qualquer ecologista e o pior pesadelo da indústria dos combustíveis, incluindo a do hidrogénio.
Se o primeiro carro que eles fabricaram teve (e ainda têm) sido alvo de inúmeras tentativas oficiais para não poder ser homologado para circular (percebe-se bem porquê), através da colocação de entraves a tudo e mais alguma coisa, inclusivé a absurda proibição de estacionar em parques subterrâneos, agora imagina o que seria se eles conseguissem começar a produzir o novo modelo com motor eléctrico.

Com este involvimento oficial dum dos maiores fabricantes de automóveis de mundo, o hidrogénio vai rapidamente deixar de ser um bicho-papão para a indústria petrolífera, para passar a ser mais uma fonte de rendimento. Mas o ar, não precisa de ser produzido, não precisa de ser transportado, há em todo o lado e é de borla.

DX2
 

PSonic

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Também já vi esse do ar comprimido, já não me lembrava.
Na altura ele ainda tinha no projecto isso que disseste, fazer um circuito infinito. Na altura era com a seguinte ordem:
ar-comprimido -> motor (para fazer andar o veiculo) -> bomba de ar-comprimido (para recarregar as botijas enquanto anda)

Isto em teoria cria um ciclo infinito, enquanto o ar é "gasto" já está a ser cheio pela bomba que é também alimentada pelo motor.
Como dizes a outra alternativa de usar o ar-comprimido para criar energia elétrica para usar um motor eletrico será sem duvida a solução para todos os problemas, pelo menos no que diz respeito à rede rodoviária.

Em relação ao hidrogénio existe de facto a questão da produção e toda a logística, mas será um combustível que não terá flutuações de preço derivado ao mercado e problemas políticos, terá sempre tendência para baixar até ficar a um valor fixo conforme se vai inovando da respectiva produção.
Mas infelizmente o mercado (políticos e petrolíferas, os lobbys do costume) vão continuar sempre a lutar contra isto até não terem mais como argumentar ou adiar o avanço, que por questões de sustentabilidade do planeta (e até económicas quando o petróleo tiver um custo insuportável) é inevitável.

Mas neste ultimo ponto acho que os fabricantes têm uma quota parte de culpa também, se eles próprios (todos sem excepção) decidirem deixar de fabricar os veiculos de combustivel fossil (os modelos comerciais e de massa) todos os governos vão ter que agir em conformidade e homologar esses novos veiculos. O exemplo é mais simples mas acho que se aplica perfeitamente, quando tirei a carta lembro-me que o farol de nevoeiro traseiro era obrigatório 1 do lado esquerdo sem qualquer excepção, um tinha que estar à esquerda e anos mais tarde começaram a aparecer modelos com o dito farol a meio do para-choques e estava legal pois o codigo da estrada foi alterado para complementar esta nova tendencia da industria. O mesmo aconteceu com o Fiat Punto quando meteram os farois traseiros ao alto, a lei também foi alterada. Então quer isto dizer que a industria automovel consegue mudar as leis dos países para os novos modelos puderem circular, então também acho que neste caso da mudança do tipo de combustível eles conseguiriam fazer exactamente o mesmo, mas infelizmente os ditos Lobbys estão também nas altas patentes dos fabricantes.

Posso estar a ser ingénuo mas se as marcas agora todas metessem no mercado apenas veículos a hidrogénio e/ou ar (escolha preferencial pelo já demonstrado pelo DX2) na gama de preços dos veiculos actuais, a população em geral iria mudar muito rapidamente e num periodo de 5 a 10 anos 95% do parque rodoviario mundial já seriam estes veiculos.
A gasolina e o diesel irão sempre continuar a existir para aquela nossa relíquia estacionada na garagem ir dar uma voltas ao fim de semana, os modelos de alto rendimento e os desportos motorizados. O problema da poluição não é destas situações particulares que o planeta consegue neutralizar sem problema, é sim de todos o somatório mundial dos veículos do dia a dia.
Como já se falou não é só a rede rodoviária a causadora de poluição, mas é uma grande fatia principalmente no ar das cidades
 
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DX2

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Olha, mais uma vantagem dos carros a ar comprimido, principalmente nas cidades: ir limpando a pouco e pouco a poluição. :Espi06:

DX2
 

Feraida

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Volkswagen admite que carros mais recentes também podem estar manipulados

Grupo alemão admitiu ter colocado um software nos motores a gasóleo EA189 para falsear os testes de emissões.

Foto: EPA

[FONT=Roboto_slab]A Volkswagen está a rever as versões de motores a gasóleo mais modernas, ainda fabricados sobre a norma de emissões Euro 5, por suspeitar que também estes podem ter sido manipulados para distorcer os resultados dos testes de emissões poluentes.

A versão de motores a gasóleo EA288 é a que equipa os carros mais recentes do grupo e que, em princípio, deveriam estar a seguir a norma de emissões Euro 6, mas o grupo alemão vem agora dizer que, mesmos estes podem ter motores com a norma de emissões Euro 5, podendo assim alguns estarem equipados com o dispositivo manipulador de emissões poluentes.

"Neste momento estamos a estudar os detalhes", disse um porta-voz do grupo Volkswagen à agência de notícias alemã DPA.

O grupo alemão admitiu ter colocado um software nos motores a gasóleo EA189 para manipular os testes de emissões, mas agora a empresa está também a investigar se alguns dos motores mais recentes, os EA288, têm, ou não, o mesmo dispositivo.

O porta-voz recusou-se a dar números sobre o número de veículos potencialmente afectados e observou que a VW está a colocar em primeiro plano a minuciosidade e em segundo plano a celeridade.

A 18 de Setembro foram conhecidos publicamente os resultados de testes a emissões poluentes de viaturas equipadas com motores diesel do grupo Volkswagen, concluindo-se pela existência de viaturas equipadas com um dispositivo que permite a manipulação de informação relativa a emissões poluentes.

O grupo alemão admitiu a existência de 11 milhões de carros nestas circunstâncias, e em Portugal, de acordo com informação divulgada pela SIVA, representante das marcas Volkswagen, Audi e Sköda, estima-se que existam cerca de 94 mil viaturas afectadas, mais 23 mil da marca Seat, totalizando 117 mil veículos.

Fonte

Obs: Algum dia conheceremos toda a extensão e, implicações, destes problemas?????
[/FONT]:right:[FONT=Roboto_slab][/FONT][FONT=Roboto_slab]
[/FONT]
 
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PSonic

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Acho que até foi bom isto ter acontecido, ver se é desta que começamos a deixar o petróleo!
 

Feraida

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[h=1]Carros diesel subsidiados em 2600 euros pelo Estado[/h]
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ARQUIVO/GLOBALIMAGENS

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Estrutura fiscal penaliza mais os veículos a gasolina em favor dos que são movidos a gasóleo. Peso dos transportes de mercadorias e passageiros explica o caso português
Os proprietários de veículos diesel são beneficiados comparativamente àqueles que optaram pela gasolina e acabam por receber um "subsídio" de pelo menos 2600 euros ao longo do ciclo de vida dos seus automóveis. Porquê? Em Portugal, os impostos sobre a gasolina são, em média, 22 cêntimos mais elevados do que no caso do gasóleo. A proteção às frotas de pesados de mercadorias e passageiros é a explicação. Os veículos ligeiros beneficiam, mas apenas por arrasto.
Um estudo da Federação Europeia dos Transportes e Ambiente (T&E) mostra que os impostos sobre a gasolina são, em média, 14 cêntimos mais elevados do que sobre o gasóleo na União Europeia (UE). Portugal é o terceiro país onde este diferencial assume maior importância (22 cêntimos). Pior só a Grécia e a Holanda. Daí que o subsídio por via dos impostos aos diesel possa ser superior aos 2600 euros em Portugal, mas não há certezas, uma vez que não foram divulgados outros dados importantes para o cálculo: dimensão da frota nacional e estimativa dos quilómetros percorridos pelos veículos.
De qualquer forma, os dados mais recentes da Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro) apontam até para um diferencial superior aos 22 cêntimos. Tendo como base dados do terceiro trimestre deste ano, o preço médio da gasolina estava em 1,471 euros por litro, 0,898 euros dos quais se deviam à carga fiscal (61%). No caso do gasóleo, o preço médio estava em 1,190 euros por litro, 0,625 euros dos quais por via dos impostos (53%). Ou seja, o diferencial já não era de 22 cêntimos entre os dois combustíveis, mas sim de 29 cêntimos.
Este desconto a favor do gasóleo é uma das principais razões que explicam o facto de os veículos a gasóleo liderarem as vendas ao nível da UE. Esta tendência conduz ao agravamento da poluição, sobretudo nas cidades, tendo em conta que nove em cada dez veículos a gasóleo não cumprem os limites de emissão de óxidos de azoto (NOx) na estrada face aos ensaios de laboratório.
De acordo com outro estudo recentemente divulgado pela Universidade Nova de Lisboa, só os veículos a gasóleo envolvidos na fraude das emissões poluentes do grupo Volkswagen levaram à emissão adicional de 807 toneladas de NOx, por ano, em Portugal. Este poluente tem efeitos na saúde humana, como o aumento de doenças respiratórias (por exemplo, a asma), tendo maior incidência em grupos sensíveis da população (nomeadamente crianças).
Mas o gasóleo é assim tão mais poluente? "Em termos puramente ambientais, as diferenças entre os diesel e os veículos a gasolina são praticamente inexistentes quando os primeiros respeitam as normas mais recentes sobre a emissão de óxidos de azoto. Essas regras apontam para 0,08% no gasóleo e 0,06% na gasolina. O problema, como se viu com a Volkswagen, é saber se esses valores são reais na estrada ou se só se verificam em ambiente de teste", explica Francisco Ferreira, especialista em qualidade do ar e professor na Universidade Nova de Lisboa. No site topten.pt, da Quercus, a ecoavaliação dos veículos classe média coloca a maioria dos diesel à frente dos carros a gasolina, prova de que em termos ambientais o gasóleo já consegue ser ambientalmente mais eficaz.
O facto de Portugal ser o terceiro país em que há um maior benefício na taxação do gasóleo face à gasolina explica-se, segundo Francisco Ferreira, pelo grande volume de tráfego causado pelos pesados de mercadorias, meio de transporte que supera mesmo a ferrovia, e também pelos veículos de passageiros. "Sempre se protegeu o gasóleo devido a este contexto histórico em Portugal. É verdade que os ligeiros de passageiros a diesel beneficiam, mas isso acontece por arrasto e não por escolha em termos de política fiscal", acrescenta.
O contexto histórico de privilégio fiscal dado ao gasóleo é confirmado por Hélder Pedro, secretário-geral da Associação Automóvel de Portugal (ACAP). "O gasóleo é muito mais usado nos transportes de passageiros e mercadorias em Portugal. Repare-se que, apesar da menor taxação, o gasóleo acaba por ser mais caro no nosso país comparativamente a Espanha." A ACAP confirma ainda que mais de metade do parque automóvel é diesel e essa realidade é idêntica nas vendas de novos veículos.



 

Feraida

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Segundo parece, e contrariando alguns experts na matéria, afinal alguns carros a diesel poluem menos que os carros a gasolina:

Mas o gasóleo é assim tão mais poluente? "Em termos puramente ambientais, as diferenças entre os diesel e os veículos a gasolina são praticamente inexistentes quando os primeiros respeitam as normas mais recentes sobre a emissão de óxidos de azoto. Essas regras apontam para 0,08% no gasóleo e 0,06% na gasolina. O problema, como se viu com a Volkswagen, é saber se esses valores são reais na estrada ou se só se verificam em ambiente de teste", explica Francisco Ferreira, especialista em qualidade do ar e professor na Universidade Nova de Lisboa. No site topten.pt, da Quercus, a ecoavaliação dos veículos classe média coloca a maioria dos diesel à frente dos carros a gasolina, prova de que em termos ambientais o gasóleo já consegue ser ambientalmente mais eficaz.

Cumps

Feraida
 

Feraida

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Escândalo da Volkswagen foi denunciado por funcionários da UE, diz revista

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O escândalo da fraude com emissões de gases em motores diesel de automóveis da Volkswagen, cuja origem conhecida surgiu em Setembro de discrepâncias resultantes de testes em estrada realizados há dois anos nos EUA, foi afinal denunciado por funcionários da UE, avança o semanário alemão WirtschaftsWoche citando declarações de uma responsável da autoridade ambiental da Califórnia (CARB).

«Foram funcionários da União Europeia (UE) que alertaram uma organização ambiental dos EUA – a ICCT - sobre eventuais manipulações com emissões» dos gases poluentes, afirmou Mary Nichols, responsável da ARB, em declarações reproduzidas na edição eletrónica da revista alemã.


De acordo com a publicação, a Comissão Europeia já tinha conhecimento, desde 2011, das manipulações no tratamento das emissões dos motores de automóveis por diversos construtores de automóveis.

O gabinete do comissário europeu da Indústria da altura, Antonio Tajani, teria mesmo sido notificado das irregularidades, segundo a mesma fonte.

Mas, confrontados e frustrados com «a inacção» da Comissão Europeia, os funcionários europeus viraram-se então para a ICCT (International Council on CleanTransport), conta o semanário.

Por sua vez, terá sido esta ONG quem alertou a EPA (Environmental Protection Agency), principal organismo ambiental dos EUA.

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Feraida

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Mais de 125 mil carros em Portugal afetados pela fraude da Volkswagen -- grupo de trabalho

Os veículos afetados em Portugal pela fraude cometida pelo grupo Volkswagen são 125.491, segundo o relatório preliminar hoje apresentado pelo grupo de trabalho criado pelo Governo.



Segundo o relatório preliminar que está hoje a ser apresentado no Ministério da Economia, em Lisboa, há em Portugal 102.140 mil veículos afetados das marcas Volkswagen, Audi e Skoda e mais 23.351 da marca Seat.

No total, são assim 125.491 os veículos com dispositivos que manipulam os dados quanto à emissão de poluentes.

A 18 de setembro foram conhecidos publicamente os resultados de testes a emissões poluentes de viaturas equipadas com motores 'diesel' do grupo Volkswagen, concluindo-se pela existência de viaturas equipadas com um dispositivo que permite a manipulação de informação relativa a emissões poluentes, tendo o grupo alemão admitido a existência em todo o mundo de 11 milhões de carros nestas circunstâncias.

Quando foi conhecido o escândalo, o Governo criou um grupo de trabalho para acompanhar o impacto da fraude da Volkswagen.

O grupo Volkswagen detém em Portugal a fábrica da Autoeuropa.

Fonte

 

Feraida

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Fraude VW: proprietários de carros na garantia poderão pedir um novo

Quem tem um automóvel do grupo VW ainda dentro do período de garantia poderá vir a pedir carro novo ou dinheiro de volta, caso se confirme que o dano é proporcional a este pedido do cliente.

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Quem tem um automóvel do grupo Volkswagen ainda em período de garantia poderá vir a exigir aos representantes nacionais das marcas do grupo um carro novo ou até mesmo a devolução do dinheiro. Segundo a secretária de Estado da Economia, Vera Rodrigues, nesta situação estão cerca de 4464 veículos da Seat e mais de 13 mil das marcas representadas pela SIVA, Audi, Skoda e Volkswagen.

Contudo, a secretária de Estado alerta que é necessário ter em conta o “dano efectivo e a eventual reposição, já que a lei prevê a proporcionalidade entre as duas coisas”, ou seja, “se a ‘performance’ do carro ou o consumo de combustível o justificam”.

Esta é, contudo, explica a governante, uma situação limite.

É necessário saber o que está em causa antes de se tomar qualquer tipo de decisão, alerta a responsável, numa conferência de imprensa conjunta com o secretário de Estado do Ambiente, Paulo Lemos, no âmbito da apresentação do relatório preliminar do caso Volkswagen.

Dia 24 de Novembro, responsáveis do IMT, da Agência Portuguesa do Ambiente e da Direcção-Geral do Consumidor, visitarão a KBA alemã para recolher na fonte informações sobre toda esta fraude.

A missão passa por saber “qual o conjunto de iniciativas que o KBA está a diligenciar e obter informação mais fina sobre os impactos relacionados com o problema do NOX [óxidos de azoto] e as acções de ‘recall’”.

Ambos os responsáveis do Governo garantiram que o investimento do grupo alemão em Palmela não está em causa. “A VW confirmou-o por três vezes de três maneiras diferentes”, disse Vera Rodrigues.

Mas no que diz respeito à questão fiscal nada está garantido já que a própria VW não sabe detalhes sobre a emissão de CO2.

Paulo Lemos avançou a hipótese de que poderá ser mais compensador para a Volkswagen pagar o acréscimo em termos de fiscalidade do que fazer alterações aos carros.

O pagamento desta diferença terá lugar durante o período de vida do carro, confirmou o secretário de Estado ao Económico.

Em causa estará a garantia de que a VW não viola a média das emissões da frota definida pela legislação europeia, explica o responsável.

São já 125 mil os carros do grupo Volkswagen afectados em Portugal pelo escândalo das emissões de gases poluentes, segundo a contabilização mais recente que o grupo de trabalho governamental que acompanha esta fraude divulgou hoje aos jornalistas.


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Feraida

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Escândalo Volkswagen é maior do que se pensava

A Agência de Proteção Ambiental dos EUA disse esta sexta-feira que o escândalo da Volkswagen é maior do que inicialmente denunciado, após o fabricante ter reconhecido que falsificou todos os motores a diesel de três litros desde os modelos de 2009.

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INA FASSBENDER/REUTERS

Segundo a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA), a nova informação foi comunicada pela empresa durante uma reunião na quinta-feira entre a Volkswagen e a agência ambiental.

Na reunião, a Volkswagen admitiu que os veículos falseados para ocultar os níveis de emissões poluentes eram todos os modelos das marcas Volkswagen e Audi equipados com motores diesel de três litros desde 2009.

A 18 de setembro foram conhecidos publicamente os resultados de testes a emissões poluentes de viaturas equipadas com motores 'diesel' do grupo Volkswagen, concluindo-se pela existência de viaturas equipadas com um dispositivo que permite a manipulação de informação relativa a emissões poluentes, tendo o grupo alemão admitido a existência em todo o mundo de 11 milhões de carros nestas circunstâncias.

Os veículos afetados em Portugal pela fraude cometida pelo grupo Volkswagen são 125.491, sendo 102.140 mil das marcas Volkswagen, Audi e Skoda e mais 23.351 da marca Seat.
O grupo Volkswagen detém em Portugal a fábrica da Autoeuropa.


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