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Bypass gástrico obtém bons resultados.
Começou a fazer-se em 1956, sendo a cirurgia mais antiga para o tratamento da obesidade, mas ainda continua a ser uma das que obtêm melhores resultados no tratamento da doença.
Atualmente, o bypass gástrico não implica ter de abrir o abdómen para chegar ao estômago – isso faz-se agora por laparoscopia: pequenos orifícios na barriga por onde se introduz uma câmara de vídeo e o restante material.
O estômago é cortado de outra forma e ligado ao intestino delgado.
O objetivo é reduzir o tamanho do estômago e alterar o circuito do tubo digestivo, o que leva a uma diminuição de ingestão de comida e a uma alteração da absorção dos alimentos pelo organismo.
Por norma, o paciente perde 80% de excesso de peso.
"Faz-se por cinco furos e com umas máquinas próprias cortamos o estômago, fazendo uma bolsa gástrica.
Depois, ligamos a bolsa ao intestino delgado.
O estômago não é retirado.
Por isso se chama bypass: passa à frente de.
A comida vem do esófago para a pequena bolsa, depois para o intestino.
E o suco gástrico, pancreático e biliar vai pelo mesmo caminho, mistura-se tudo aqui, tem o mesmo destino e só a partir daí há digestão", descreve Mário Nora, diretor de cirurgia do Hospital de São Sebastião (Santa Maria da Feira) e do Hospital da Arrábida, em Vila Nova de Gaia.
A operação demora, em média, uma hora.
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