• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Clientelas, equívocos e um vinho Amnésia para Passos

kokas

GF Ouro
Entrou
Set 27, 2006
Mensagens
40,723
Gostos Recebidos
3
ng4726009.jpg


Líder da coligação baralhou-se ontem com os números do empréstimo da troika. Isto num dia que andou sem Portas.





Ao segundo dia de campanha oficial da coligação Portugal à Frente dá vontade de dizer que "quem com ferro fere, com ferro será ferido". Passos Coelho - que tanto tem gasto palavras nas suas intervenções a sublinhar as suas "contas certas" e acusando António Costa de esconder as do próprio programa (em matéria de cortes no sistema de segurança social) - protagonizou um "equívoco" de milhões de euros.Na sua intervenção, ontem, em Beja, Pedro Passos Coelho anunciou que no próximo dia 15 de outubro o seu governo iria pagar "mais 5400 milhões de euros dos 78 milhões" de ajuda externa concedida pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), Comissão Europeia e Banco Central Europeu, em 2011. Depois de um almoço-comício regado com um oportuno vinho alentejano de nome Amnésia, Passos baralhou-se. Afinal, como viria a emendar à noite, o ajuste de contas era, nesse mesmo valor, na mesma data, mas em "obrigações do Tesouro contraídas há 10 anos pelo governo socialista". "Quando tenho lapsos, corrijo-os sem qualquer problema", reconheceu.Num dia que começou, como os anteriores, com uma visita a uma grande herdade, em Beja, produtora e exportadora de azeite - o que permitiu a Passos (que pela primeira vez não teve Paulo Portas a seu lado) tentar corrigir outro "equívoco" em relação a "silêncios ensurdecedores" por parte do PS.No dia anterior, tinha deixado no ar a ideia - quando falava da situação dos lesados do BES - da necessidade de combater os privilégios. "Quem governa não pode estar ao serviço de alguns, mas de todos. O Estado tem de ter independência e isenção. Não estar apenas ao serviço de alguns grupos económicos, mas de todos os portugueses. Por isso, não me arrependo de ter dito à Caixa Geral de Depósitos que não fosse salvar o Grupo Espírito Santo. A função do Estado não é salvar grupos privados", frisou com firmeza. Mas essas declarações deixaram ficar no ar a especulação de que estaria a desafiar Costa a comentar os "amiguismos" na política, numa alusão ao BES e a Sócrates.Afinal, não era essa a intenção. Os "silêncios" tinham que ver, garantiu Passos Coelho, com a recusa de António Costa em explicar onde vai cortar os 1020 milhões de euros na Segurança Social e em chegar a acordo com a coligação para reformar a segurança social.



dn


 
Topo