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O negócio milionário dos manuais escolares

Feraida

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Desde 1989 que o Conselho Nacional de Educação recomenda a gratuitidade, ainda que faseada, dos manuais escolares.

Mas falamos de um mercado que, só este ano, pode chegar aos 200 milhões de euros


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Foto: Alexandre Bordalo
É uma discussão com pelo menos 25 anos e deverá manter-se enquanto a factura pesar no bolso dos pais.

Desde 1989 que o Conselho Nacional de Educação (CNE) recomendava a gratuitidade, ainda que faseada, dos manuais escolares.

Um pequeno passo nesse sentido foi dado apenas no ano letivo 2012/13: segundo despacho da Acção Social Escolar, determinava-se a criação dessas bolsas nas escolas.

Nada que convença Henrique Trigueiros, o fundador do Movimento Reutilizar, que na semana passada entregou uma queixa ao provedor de Justiça, apresentando denúncias de mais de 100 pais.

No seu entender, as editoras fazem tudo para que a reutilização dos manuais não pegue.

Em livros para os 1,4 milhões de alunos inscritos neste ano letivo, o valor do mercado pode variar entre os 120€ milhões (número da Porto Editora) e os 200€ milhões, nas contas que Trigueiros fez.

Mas haverá outras questões a resolver: segundo dados de um recente estudo sobre as intenções de compra dos portugueses no regresso às aulas, 94% dos pais prefere comprar manuais novos.

Este ano, o cabaz de livros mais caro é o do 7º ano de escolaridade e ascende aos 250 Euros.

A ação social escolar dá uma ajuda aos alunos de famílias com menores rendimentos - e muitas autarquias também, ao providenciarem os livros para o 1º ciclo.

Só em Vila Nova de Gaia, a verba para esse fim chega aos 850 mil Euros.

É preciso ainda dizer que escolas que emprestam livros aos seus alunos e é o que acontece por regra, e pelo menos até ao fim do 3º ciclo, em pelo menos 5 países europeus - a saber: Suécia, Noruega, Dinamarca, Holanda e a sempre tão admirada Finlândia.

Tudo países com bons resultados escolares.

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