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GF Ouro
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O dinheiro voa das carteiras das famílias portuguesas
Poupança atingiu um dos níveis mais baixos de sempre. Já gastam 96% do rendimento disponível - ao nível do que acontecia em 2008. Consumo avança também com crédito bancário, que subiu 17% até setembro.
As famílias portuguesas estão a cortar na poupança, que atingiu um dos níveis mais baixos de sempre, ao mesmo tempo que canalizam a esmagadora maioria do rendimento disponível para consumo (95,8%), revelam dados do INE relativos ao primeiro semestre.De acordo com cálculos do DN/Dinheiro Vivo, a taxa de poupança caiu para 4,5% do rendimento disponível. É preciso recuar ao ano da grande crise financeira (primeiro semestre de 2008) para encontrar um registo parecido - 4,3%. As séries do INE com os agregados setoriais (país, Estado, famílias, empresas e bancos) remontam a 1999. Esse ano de 2008 coincidiu com o rebentamento da crise financeira global (subprime) que arrasou com os bancos e, por arrasto, com os Estados que seguraram os sistemas financeiros através de ajudas e nacionalizações.Os dados do INE mostram que as famílias portuguesas voltaram ao seu modo de vida tradicional, gastando quase todo o rendimento em consumo e dedicando cada vez menos valores à poupança.Consumo explode, rendimento nãoO rendimento disponível cresceu ligeiramente (mais 1,6% no primeiro semestre face ao mesmo período de 2014), somando 60,6 mil milhões de euros, ao enquanto o consumo engordou 3,7% em termos nominais, o ritmo mais elevado desde finais de 2010, estava Portugal em queda livre em direção ao resgate.
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