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Vinho para comer em forma de caviares, compotas ou chocolates

Feraida

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Os produtos cheiram e sabem a vinho, não têm álcool, mas "mantêm os traços principais da casta que lhe deu origem".

Uma empresa de Chaves vai lançar no mercado vinho para comer em forma de caviares, compotas ou chocolates, produtos que "inovaram" esta bebida tradicional portuguesa e que se vão destinar principalmente à exportação.

O projeto "Wine to Eat" - vinho para comer - foi desenvolvido pela empresa Sapientia Romanade, sediada em Chaves, distrito de Vila Real, e apresenta produtos como caviares, geleias e trufas de chocolate feitos à base de vinho do Porto, de moscatel, ou de vinhos de castas monovarietais como a touriga nacional, o pinot noir ou chardonnay.

A ideia é, segundo o coordenador do projeto, Ricardo Correia, levar os vinhos portugueses para "as colheres dos consumidores europeus".

Os produtos cheiram e sabem a vinho, não têm álcool, mas "mantêm os traços principais da casta que lhe deu origem".

"O nosso objetivo é que alguém, quando prova uma compota, consiga saber que casta é que está a comer", afirmou hoje à agência Lusa o coordenador.

O "Wine do Eat" quer, de acordo com o responsável, "gerar novas experiências aos consumidores que procuram novas sensações gustativas".

Os produtos foram desenvolvidos pelo 'chef' António Mauritti e resultaram da aplicação de técnicas avançadas de cozinha molecular.

"Tudo aquilo que nós fazemos tem um aspeto inovador, são novas técnicas de gastronomia todavia são totalmente manufaturados.

O caviar é feito à mão.

As trufas são cobertas e emulsionadas à mão e as geleias também são totalmente controladas à mão, não temos máquinas especiais", explicou este responsável.

António Mauritti referiu que se cozinha a frio, recorrendo a aparelhos que ajudam a controlar as temperaturas de forma mais rigorosa, para aproveitar ao máximo o sabor do vinho.

O 'chef' referiu que o caviar, que é também uma espécie de geleia, é um produto no qual está a trabalhar há cerca de cinco anos.

"Reduzimos o álcool do vinho, fazemos uma pequena adição de açúcar, adicionamos ingredientes, neste caso enriquecemos com cálcio e fazemos submergir num banho com gelificante.

Quando as gotas caem dentro desse banho faz uma membrana de uma geleia muito fina que encapsula lá dentro o vinho.

Ficamos com uma bolinha com vinho lá dentro para degustarmos", sublinhou.

Ricardo Correia referiu que a ideia foi "apostar em produtos inovadores" e que tenham como ingrediente principal o vinho, porque existem em todo o mundo "milhares de castas" que proporcionam uma possibilidade quase infinita de desenvolvimento de novos compotas ou chocolates.

A aposta principal "é o mercado internacional".

"Toda a marca foi pensada já em inglês, o nosso site só está em inglês, precisamente porque o nosso objetivo é a internacionalização", frisou.

E, para conquistar o mercado além-fronteiras, o próximo passo vai ser desenvolver versões destes produtos mas com vinhos estrangeiros.

"Podemos abrir portas à internacionalização fazendo as mesmas versões mas utilizando vinho espanhol ou francês", sustentou.

Nesta primeira fase, vai ser aproveitada a rede de distribuidores na França, Suíça, Suécia ou Luxemburgo, do mel com ouro e do mel com rosas, com que a empresa Sapientia Romana se lançou no mercado.

Ricardo Correia disse que os produtos vão estar à venda, em Portugal, em lojas gourmet, mercearias finas, garrafeiras e podem também ser adquiridos online.

O projeto fez um forte investimento na imagem dos produtos e, por exemplo, a embalagem das trufas ou a tampa dos frascos das geleias são feitos à base de cortiça, mais um elemento que associa ao universo do vinho.

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