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Será que não há forma de acabar com o spam?

Feraida

GF Ouro
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Há anos que o spam é uma das causas para os problemas de segurança, perdas de produtividade, de tempo e aumento de custos associados às empresas.

Mas, com tanta e tão avançada tecnologia de que actualmente dispomos, porque será que ainda somos invadidos por tanto spam?

Será que existem interesses superiores que se revelam um entrave à sua extinção?

António Pais, estudioso sobre estas matérias, desenvolveu uma proposta para solucionar o problema e, quem sabe, vir mesmo a acabar com o spam.



Grande parte da discussão, do encontrar respostas para o facto de o spam não ter fim à vista, poderá estar no dinheiro que é gerado através do tráfego destas mensagens.

Apesar de na caixa de entrada da maioria dos utilizadores de e-mail não chegar todo ospam, não significa que elas não cheguem ao destino, porque todas chegam e podem ser acedidas através de uma pasta, “Spam”, presente em todos os clientes de e-mail.

Os serviços de e-mail, de uma forma geral, têm um sistema de filtros bastante eficaz que não permitem que os utilizadores sejam sujeitos a este tipo de mensagens.

Mas coloca-se a questão: se as mensagens são detectadas porque não são descartadas e acabam de uma forma ou de outra entregues ao utilizador?

A proposta de António Pais vai muito além de uma “simples” ferramenta para filtrarspam, falamos do Antispam.P2T.

Antes de explicar em que consiste o projecto perceba quais as diferenças entre os métodos tradicionais e o P2T através da seguinte tabela comparativa.



O que é o spam?

Na sua generalidade considera-se spam toda a mensagem de cariz comercial não solicitada (Unsolicited Commercial E-mail – UCE), mas também as mensagens dirigidas a outros destinatários que contenham ameaças, tais como tentativas de phishing e anexos perigosos “não solicitados”.

Mensagens enviadas e na sua grande maioria replicadas em grande volume para os destinatários também são consideradas spam(Unsolicited Bulk E-mail – UBE).

Spam, é simplesmente uma mensagem não solicitada, no entanto, esta definição geral é conflituosa e também possui um carácter subjectivo.

Uma mensagem que pode ser considerada como spam para um determinado utilizador pode não ser para outro.

Portanto, a definição do que pode ser considerado spam ou não, já é um primeiro desafio.

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Devido à dificuldade em se afirmar o que é spam, as regras em vigor e as propostas de lei em discussão em todo o mundo definem um conjunto de regras baseado em características comuns encontradas nas mensagens classificadas como spam.

Portanto, quando uma mensagem não obedece às regras definidas, é considerada spam.


Porque existe spam?

O motivo para a existência do spam está associado a 3 factores:

  • A facilidade com que se obtêm endereços de destinatários
  • O envio a custo zero
  • E o número de destinatários que se conseguem alcançar com uma única mensagem.

O projecto Antispam.P2T

Segundo António Pais, o projecto Antispam.P2T pretende contrariar qualquer uma destas tendências e vir a ser uma norma para ser aplicada a todos os servidores de correio em todo o mundo.

Pretende previnir o abuso na utilização do e-mail de forma a passar a responsabilidade inicial de armazenamento, que actualmente se encontra no destinatário, para o remetente.

Da mesma forma que não é justo que seja você a pagar por uma chamada telefónica efectuada por qualquer outra pessoa, também não é justo que seja você o destinatário a pagar pelas más práticas criadas pelos remetentes, correto?

Questiona o mentor do projecto.

O projecto Antispam.P2T não é uma ferramenta para acabar com o spam, mas sim um método aplicado a todos os servidores de correio por esse mundo fora e que pela forma como vai funcionar, previne até que ele exista.

O modelo está preparado para que os servidores criados pelos próprios spammers se tornem incompatíveis.

Qualquer tentativa de infecção ou ameaça por via de Botnetsque explorem as vulnerabilidades do correio electrónico, serão completamente incompatíveis.

Dentro de outras vantagens, há a possibilidade de divulgar livremente os endereços electrónicos sem o receio de virem a ser utilizados para outros fins que não sejam meramente o de identificação.

Reforço ainda que esta vantagem tem o efeito de “não repúdio”, ou seja, garantir que a pessoa não negue ter assinado ou criado a informação.

Dito ainda de outra forma, faz com que o remetente não consiga mascarar em nome de outro o envio de uma suposta informação.


Um projecto que pretende fazer a diferença

O projecto P2T pretende ser, em simultâneo, um conceito de segurança, permanência e credibilidade, tratando o utilizador com o máximo de respeito.

Apenas receber a comunicação electrónica e não ter uma caixa de spam cheia ou desconfiar de remetentes, são apenas algumas vertentes e premissas deste projecto.



A sua abrangência internacional já atraiu a atenção de alguns investidores nacionais e internacionais e, como tal, espera-se que dentro em breve exista uma primeira versão mostrada a um grupo restrito de ISPs e demais entidades interessados em implementar esta solução.

Actualmente, e tendo em conta a inovação presente no projecto, toda a ajuda é pouca.

O projecto P2T encontra-se a analisar um elevado número de currículos capazes de satisfazer várias áreas do projecto e dar luz a esta importante solução, que se pretende ver implementada não só em Portugal, mas em todo o mundo!

Antispam.P2T

In:pplware
 
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