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8,8 milhões de euros em propaganda, comícios, caravanas e 'outdoors'

kokas

GF Ouro
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Muita gente ganha com as eleições e não falamos dos partidos vencedores, mas das empresas que fornecem materiais, impressos e digitais, logística e estudos de imagem. Brindes estão em desuso.





Muitas são as empresas a lucrar com as campanhas eleitorais, basta ler os relatórios dos partidos entregues no Tribunal Constitucional. Folhetos, T-shirts, vídeos, chapéus, leques, canetas, autocolantes, comícios, jantares, sondagens, tempos de antena, carros, bandeiras, tudo serve para conquistar eleitores.Dezanove partidos concorrentes, alguns em coligação, preveem gastar 8,8 milhões de euros nestas legislativas.E a experiência mostra que os orçamentos são quase sempre ultrapassados. A propaganda, impressa e digital, os ajuntamentos e a publicidade levam a maior fatia.Nem os políticos nem os empresários abrem o jogo sobre estes negócios. É preciso esperar pelos próximos relatórios do Tribunal Constitucional para ver onde cada par- tido gastou, até porque parece haver rotatividade nos fornecedores de eleição para eleição. O tipo de materiais muda em cada ato eleitoral, se são legislativas, presidenciais, autárquicas ou europeias, mas ban- deiras e suportes e outros equipamentos já constituem património partidário.Várias foram as empresas a faturar nas legislativas de 2011 que referiram não trabalhar para esta campanha. É o caso da Absolutus Audiovisuais, fornecedora de equipamento de som, luz e vídeo, que ganhou 31 mil euros com o CDS há quatro anos. Perderam com a união dos centristas aos sociais-democratas, e estes contratam sobretudo a Smart Choice Audiovisuais, que não fala sobre o tema. Sigilo profissional. "Temos de respeitar a decisão do cliente", justifica o diretor comercial. Em 2011 faturaram 680 822 euros, 16% do total de despesa do PSD nessas eleições: 3,8 milhões de euros, mais 1,8 milhões do que o previsto.Também o principal fornecedor do PS nas últimas legislativas prefere o silêncio sobre o que representam as campanhas eleitorais nas receitas. Trata-se da Aedis - Assessoria e Estudos de Imagem, do mili- tante socialista Domingos Ferreira. Faturou nesse ato eleitoral 887 575 euros, 21% do total: 4,1 milhões, mais 1,9 milhões do que o previsto.A realização de eventos, que envolve o espaço, todo o equipamento necessário à realização dos comícios, jantares e espetáculos e o catering, representa a maioria fatia das despesas. E, como explicou Pedro Gaiteiro, gerente da Brindes & Companhia, atualmente as organizações contratam agências que tratam de todos os materiais e serviços alusivos a uma campanha. Nestas eleições, estão a trabalhar para "um partido pequeno", além da impressão de canetas para outro. Mas essas não são as eleições dos brindes, apesar das novidades do chapéu do PS e do leque da coligação Portugal à Frente. "Fazemos muita coisa nas autárquicas, são mais os candidatos. Trabalhamos com várias câmaras, fazemos desde as T-shirts aos bonés e esferográficas. A nossa faturação anual aumenta na ordem dos 30%."



dn
 

kokas

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Crise, qual crise, o país está em crise mas todos querem poleiro, porque será?
 
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