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Passos: "Sofremos muito para chegar onde chegámos"

kokas

GF Ouro
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No arranque da última semana da campanha do PSD e CDS, houve promessas, apelos e muitos gritos de "maioria". Aumenta a convicção de que "onda" de apoio está a crescer.




"Vou dar-te outra oportunidade Coelhinho", dizia para Passos Coelho, depois de um beijinho, a reformada Maria Adília, 61 anos, à saída de uma ação de campanha da coligação Portugal à Frente em Vila Nova de Famalicão. Contou ao DN que votava PSD "desde o tempo de Sá Carneiro", mas que "estes últimos anos foram muito difíceis" para si e para a sua família. "Tive o meu filho, de 42 anos, desempregado quase um ano e fui eu que tive de o ajudar a comer, a pagar a renda, a vestir-se, com a minha reforma, que não é muita e trabalho desde os 10 anos", contou."Estou muito desiludida, é preciso mais controlo, ainda há muita gente que entra de lambreta e sai de Mercedes", sublinhou a mulher, confessando que até votava no PS para a autarquia. Passos sorriu e disse que as "coisas" já estavam a "melhorar" e que os "sacrifícios" de Maria Adília não seriam desperdiçados.No seu discurso ontem num comício que deixou a transbordar o auditório do Parque de Exposições, em Braga, Passos deu atenção especial a este eleitorado que vota PSD mas que está renitente porque também sofreu na pele as suas medidas de austeridade. "Sofremos muito para aqui chegarmos", salientou, "nenhum de nós que esteve no governo deixou de ter alguém da família afetado pelo desemprego, no seu salário, nos impostos, na pensão. Na minha família tenho tudo isso, mas todos nos soubemos unir, convergir na ação que era necessária para andar para a frente", afirmou. No sábado também tinha dado o exemplo do seu pai, pensionista, que também tinha feito "sacrifícios", mas que compreendia que tinha sido necessário para "tirar o país da recessão".Ontem, o dia em Braga foi recheado de apoiantes em todos os pontos da agenda. Em Vizela, de manhã, uma autarquia socialista, Passos foi recebido por centenas de apoiantes. "Corajoso, é muito corajoso vir aqui ao mundo dos PS", apoiava Manuela Freitas, com um lenço da campanha ao pescoço.Manuela garante que "havia muito menos gente quando o (António) Costa" ali esteve há uma semana. Apesar dos aplausos ao primeiro-ministro, esta vizelense confessou ao DN que ainda não sabe se vai votar. "Tinha uma pequena empresa de têxteis-lar que tive de fechar por causa da crise. Agora estou desempregada há três anos e há coisas que me revoltam muito. Trabalhei toda a vida, criei postos de trabalho e agora nem sei que reforma vou ter", disse. Mas assegura que "se votar" será "na coligação".




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