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PPM: "Somos ginjinha mas não quer dizer que a gente não faça uma grande romã"

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Set 27, 2006
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Gonçalo da Câmara Pereira (ao centro) garante a Florêncio Almeida (à esquerda), da Antral, que no seu partido é tudo “gente de trabalho”




Gonçalo da Câmara Pereira, 63 anos, o candidato dos monárquicos a primeiro-ministro, foi apoiar a causa dos taxistas de Lisboa contra a Uber. Para o PPM, essa luta é mais uma prova de que "a Terceira República esgotou"




A pele bronzeada, as suíças brancas e o porte denunciam os traços aristocratas do candidato dos monárquicos a primeiro-ministro quando chega à sede da Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros (Antral) nas Olaias, em Lisboa, para apoiar o líder dos taxistas de Lisboa Florêncio Almeida na sua luta contra a multinacional Uber. Para Gonçalo da Câmara Pereira, é um exemplo "do estado de bandalheira a que chegou o país". Mais uma prova "de que a Terceira República esgotou".Os 20 mil taxistas associados da Antral ficaram a saber na passada sexta-feira que o Partido Popular Monárquico (PPM) vai dar luta contra "o assalto ao país feito pela Uber" - a aplicação online de transporte de passageiros que está proibida em Portugal mas que continua a funcionar em Lisboa e no Porto - se Gonçalo for eleito para o Parlamento. "Os grandes partidos querem os pequenos para colocarem a ginja em cima do bolo. Somos ginjinha mas não quer dizer que a gente não faça uma grande romã!", avisou o vice-presidente do PPM, numa metáfora a fazer lembrar certas rimas alentejanas sem aparente sentido. "Se chegarmos ao Parlamento vamos defender a causa da Antral contra a Uber, porque é uma causa justa e séria", garantiu Gonçalo da Câmara Pereira, também fadista e empresário."Isto é tudo gente de trabalho. Ainda nesta manhã estive a ordenhar as vaquinhas", disse o dirigente do PPM para um sorridente Florêncio Almeida, que tem experiência suficiente para dizer - como disse - que recebe os candidatos de todos os partidos sem apoiar oficialmente nenhum.Referendar a RepúblicaO candidato do PPM, que divide o seu tempo entre a vila alentejana de Arronches (Portalegre) e Lisboa, garante que o seu partido tem muito mais para oferecer a este regime republicano. Regime que não se importava nada de referendar e substituir por uma monarquia constitucional. "Tentar que a República seja referendada é algo que já está no nosso programa há 40 anos. A nossa Constituição não deixa que se realize esse referendo, mas o povo tem o direito de escolher. Questionado se é o "candidato" natural a rei, Gonçalo da Câmara Pereira retorquiu com convicção: "Sou candidato a primeiro-ministro e a deputado pelo círculo de Lisboa, mas candidato a rei não, quem quiser que se perfile".




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