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Rua da Independência está quase tão dividida como a Catalunha

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Artur Mas, o presidente da Generalitat e um dos defensores da independência da Catalunha



Junts pel Sí depende da esquerda radical, que rejeitou uma declaração unilateral de independência e o apoio à reeleição de Mas






Independência foi a palavra mais gritada na festa de vitória do Junts pel Sí (Juntos pelo Sim), frente ao antigo mercado do Born, mas na rua de Barcelona que leva esse nome (Carrer de la Independència, no contexto das Guerras Napoleónicas do início do século XIX), o rescaldo da noite eleitoral de domingo deixa os lojistas e vizinhos divididos. Na esquina da Bodeguita do Victor, a leitura matinal dos jornais é acompanhada por uma discussão acesa."Ganharam mas não ganharam nada e agora vai ficar tudo na mesma", lança um dos tertulianos, sendo prontamente contestado pelo amigo, independentista: "Foi uma vitória clara, temos maioria de deputados e vamos avançar com a independência". Um terceiro vizinho junta-se à conversa, que pelo meio inclui alguns palavrões: "Mas não sabes fazer as contas? Não tivemos nada maioria de votos e os lá de Madrid vão dizer isso." Os três mostravam-se orgulhosos da elevada participação, superior a 77%.A noite eleitoral de domingo terminou com os independentistas do Junts pel Sí, em cujas listas se inclui o presidente da Generalitat, Artur Mas, a conseguirem 62 deputados e a Candidatura de Unidade Popular (CUP, esquerda radical anticapitalista), que se apresentou com o jornalista independente António Baños, com dez. No conjunto, têm a maioria absoluta de deputados no Parlamento da Catalunha (apesar de não terem a maioria de votos, ficando-se pelos 47,74%). O problema é que as eleições são autonómicas e em causa está a formação do governo, que as contas e diferenças ideológicas tornam complicadas. Juntos, os restantes partidos têm 63 deputados, suficientes para travar um Artur Mas sem o apoio da CUP.



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