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Nós, cidadãos. Eles, os políticos

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Um piano triciclo é uma das atrações das atividades de campanha do Nós, Cidadãos e junta duas bandeiras: o ensino musical e a mobilidade



Se pudesse não concorria como partido, mas como movimento. Diz não ser pequeno, mas emergente. Eis o partido que o juiz Rui Rangel apadrinha e a quem Cid dá música.




Ao primeiro telefonema a primeira correção. "Estão a fazer um trabalho sobre os partidos pequenos? Mas nós não somos pequenos, somos um partido emergente", a resposta veio da assessora do Nós, Cidadãos, Joana Rebelo Morais. Dias depois, junto à Torre de Belém, em Lisboa, o partido marcava uma marcha pela mobilidade que não podia ter corrido melhor: a comitiva chegou atrasada ... culpa do trânsito.Quarenta minutos depois do previsto lá começam a aparecer as bandeiras e as T-shirts com o amarelo torrado, a cor do Nós. Há quem confunda a cor e diga que é laranja. Um dos membros do partido responde prontamente: "Laranja é que não." Rosa "também seria mau". A grande luta do partido é precisamente garantir que o "centrão" perde votos e que outros partidos entrem no Parlamento. A começar pelo Nós, claro.O número dois do partido por Lisboa, Pedro Policarpo, é o primeiro a chegar. Demorou 15 dias a construir um piano triciclo, que vai deliciando as crianças que por ali passam. "A ideia é alertar para a questão da mobilidade e, ao mesmo tempo, denunciar os cortes que o governo fez na educação musical", explica Policarpo. Porém, embora não faltasse quem soubesse andar de bicicleta, o pianista não apareceu. Há coisas que falham nos partidos pequenos. Perdão, emergentes. Mas nada que não se resolva e o próprio candidato a primeiro-ministro e líder do partido, Mendo Henriques, assume a responsabilidade de dar música. Desafina um pouco, mas depois arranca para aquilo que importa: a política.Mendo Henriques explica que o Nós, Cidadãos é "um movimento de cidadãos", que se assume como "alternativa a PS, PSD e CDS" e acredita que pode chegar à Assembleia, uma vez que "as forças emergentes podem ter 600 mil votos e disputar 20 mandatos". Se o Nós pudesse não era partido, era apenas um movimento de cidadãos, daí que defenda "uma reforma eleitoral para que os movimentos de cidadãos possam concorrer ao Parlamento".O líder do Nós, Cidadãos quer ajudar a criar um país onde "os jovens não têm de emigrar" e quer capitalizar o voto das pessoas que ao longo dos últimos anos foram "traídas e humilhadas". Até a própria filha de Mendo Henriques "vai emigrar para os Estados Unidos". Mas prontamente acrescenta: "Só no dia 5 de outubro, depois de votar."



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