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GF Ouro
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Crianças até 4 anos que estejam fora de instituições podem participar com as famílias. Grupos vão arrancar em cinco distritos.
Crianças que não estão em creches ou infantários vão ter acesso a 500 vagas de um novo projeto na área da infância já em outubro. Esta experiência piloto, que vai decorrer até 2017, não tem quaisquer custos e destina-se a crianças até aos quatro anos e também aos seus cuidadores. Os grupos Aprender, Brincar, Crescer vão desenvolver-se nos distritos do Porto, Aveiro, Coimbra, Lisboa e Setúbal, com lugares atribuídos através de sorteio, e começam a meio do mês.Esta é uma oferta inédita em Portugal, diz ao DN Clara Barata, da Universidade de Coimbra, um dos organismos do consórcio promotor, que inclui o Ministério da Educação ou a Fundação Gulbenkian (ver caixa). "É uma resposta alternativa que se adequa a algumas famílias. Há casos de famílias que procuram porque não tiveram acesso a uma creche ou infantário por motivos económicos. Mas há também quem queira apenas um espaço de socialização para as crianças, que não seja uma creche. Muitas vezes porque as têm em casa ou porque têm muita tendência para ficar doentes." Aqui, em vez de ser uma oferta diária, baseia-se em duas sessões semanais de duas horas, em que participam a criança e quem cuida dela.
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