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Dilma demite ministro da Saúde num telefonema de três minutos

kokas

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Ministro agora demitido é do mesmo partido de Dilma






Presidente sacrificou Arthur Chioro, do PT, para oferecer pasta ao poderoso PMDB, que controla o Congresso Nacional.






Num telefonema de três minutos, Dilma Rousseff demitiu Arthur Chioro, o ministro da Saúde, no âmbito da reforma ministerial que, a conta-gotas, vai promovendo no executivo. Embora Chioro seja correligionário de Dilma no Partido dos Trabalhadores (PT), a presidente não hesitou em sacrificá-lo em benefício do PMDB, principal aliado da coligação governamental e a força mais poderosa do poder legislativo, o Congresso Nacional.Como Dilma depende do Congresso, liderado por dois barões do PMDB, Eduardo Cunha (Câmara dos Deputados) e Renan Calheiros (Senado), para evitar o impeachment e aprovar o ajustamento orçamental, precisa de seduzir o partido para sobreviver. Além da Saúde, que tem o maior orçamento (30 milhões de euros) e era a joia da coroa do PT desde que chegou ao poder em 2003, a presidente vai oferecer mais um ministério aos peemedebistas. Ou seja, mesmo reduzindo o governo de 39 para 29 ministros, o PMDB passará a ter sete ministros em vez de cinco. Entre os prováveis substitutos de Chioro, o nome mais falado é o de Manoel Junior, visto como boy de Eduardo Cunha, adversário declarado de Dilma.Para a queda abrupta de Chioro contribuiu a sua entrevista ao Estado de S. Paulo há dias, na qual se declarava contrário ao ajustamento orçamental. "A forma como a presidente distribui poder parece uma feira livre", reagiu Aécio Neves, líder do PSDB, maior força da oposição.A imprensa especulou sobre a substituição de Aloízio Mercadante por Jaques Wagner como ministro da Casa Civil, braço direito do presidente. Mercadante, próximo de Dilma, nunca agradou a Lula da Silva, por sua vez, íntimo de Wagner.



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