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PCTP/MRPP: Garcia Pereira leva a carta aos eleitores que só pensam na abstenção ou votar em branco

kokas

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Set 27, 2006
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O corte das pensões tem estado presente no discurso crítico de Garcia Pereira durante as suas ações de campanha para as legislativas




Contra o silenciamento na comunicação social, MRPP vai porta a porta. O líder do partido explica que ficar em casa é deixar que as máquinas partidárias decidam pelas pessoas



"Está a patrocinar que partido?", atirou o jovem a Garcia Pereira, provocando o riso dos outros colegas pelo verbo inusitado. O candidato não desarma: percebeu o sentido da pergunta e responde de enfiada, "sou do PCTP/MRPP", partido que comemorou 45 anos no dia 18 de setembro. E logo ali Garcia Pereira explica o desconhecimento do rapaz: "Não ouvem falar de nós porque as televisões não andam connosco."Depois de justificar a atitude da comunicação social com a lei que os partidos parlamentares aprovaram em julho, o líder do MRPP diz como se faz: "Por isso nós vimos porta a porta." Àquela porta, Garcia Pereira foi bater por acaso. Andando pela rua, em "contacto com a população" de Vila Franca de Xira, o candidato encontra um "velho conhecido" que o convida a visitar o Centro Internacional de Formação dos Trabalhadores da Indústria e Energia.Nas aulas por onde entra, Garcia Pereira aproveita para dizer ao que vem o PCTP. E pede o voto, da mesma forma humilde com que aborda nas ruas as pessoas. "Vamos deixar-vos ali o nosso manifesto, leiam. Se concordarem, não fiquem em casa no dia 4 de outubro." Um rapaz promete ir votar, mas em branco. "Não faça isso", atira-lhe o candidato. "Não ir lá ou votar em branco só facilita a vida das máquinas partidárias." O jovem insiste: "É para verem que não gosto de nenhum." Garcia replica. "Não deixem que outros decidam por vós."Será uma constante na volta que arranca junto do tribunal e percorre o centro da cidade, onde se vai preparando as "esperas e largadas de toiros" no fim de semana das eleições. Há uma grandiosa corrida anunciada para as 17.00 de domingo, mas a lide de Garcia Pereira é outra. "Fora do euro" é a palavra de ordem que repete, enquanto entrega um folheto (já corrigido, sem a expressão "morte aos traidores", apesar de ainda terem sobrado alguns), que explica com números e propostas a quem o vai ouvindo, para contrariar aqueles que prometem a abstenção ou o voto branco.Para o líder do PCTP, nestes dias não se discute "aquilo que são os problemas que verdadeiramente afetam o povo português", explica ao DN. Somando-se "temas tabus, dos quais estão à cabeça a dívida - que quer o PSD e CDS quer o PS acham que deve ser paga, mas não dizem ao povo português como é que vão pô-lo a pagar - e o euro, que é o garrote que nos tirou completamente a nossa independência, para além de nos ter destruído a nossa economia". E Garcia Pereira sentencia ao DN: "Uma campanha eleitoral em que estes temas não são discutidos, não pode suscitar um particular interesse e empenho do povo."



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